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Uma visita à fábrica da Jeep, em Goiana, no Pernambuco, nas últimas terça e quarta-feiras, revelou muito mais do que uma fábrica moderna, onde o emprego da tecnologia robotizada chama a atenção. Em Goiana, a FCA trata a questão ambiental como uma pedra preciosa já lapidada no seu Polo Automotivo.
Não há exageros na comparação. O que se vê no respeito ao meio ambiente na fábrica da Jeep mostra bem a consciência da marca na preservação da natureza.
Na planta de Goiana, inaugurada em 2015 e com 11 milhões de metros quadrados, são produzidos os Jeep Renegade e Compass, os dois lideres de vendas do mercado no segmento do SUVs compactos, e o Fiat Toro. A alta tecnologia da indústria 4.0 na fabricação de automóveis está presente naquele Polo Automotivo.
Da mesma linha de produção sairá em breve mais um modelo da FCA. Provavelmente será o novo SUV que a Fiat prepara para chegar ao mercado em 2020.
Fábrica da Jeep: mil carros por dia
Na fábrica da Jeep, onde são produzidos mil carros/dia, 48 por hora, trabalham cerca de 13 mil funcionários num ambiente onde 700 robôs exercem atividades rigorosamente precisas e prensas gigantescas moldam partes dos carros que vão ganhando vida em cada estação de montagem. Incrível como tudo funciona de forma milimétrica na ação e no tempo.
Mas a mais moderna planta automotiva da FCA em toda a América Latina não é só uma fabricante de automóveis. Ela se preocupa também com a questão ambiental e investe alto na sua preservação.
Fábrica da Jeep: Preocupação com a educação
Outra preocupação que faz da marca uma referência é com a educação de jovens adolescentes. Na direção destes coloca todo o seu corpo produtivo no trabalho de levar conhecimentos para ajudar na formação de futuros profissionais das mais diversas áreas da atividade humana.
Durante dois dias dentro do Polo Automotivo Jeep, o que a marca nos revelou não foi apenas sua especialidade na fabricação de automóveis. Da tecnologia automotiva escondida em galpões iluminados pela luz solar, saltam os olhos para os projetos ambientais implementados no local.
Tudo em respeito à natureza e num processo tratamento e reutilização onde também se faz presente a mais moderna tecnologia.
Em Goiana, o aterro zero mostra que por lá não há despejo dos resíduos industriais. A água que serve toda a indústria no processo de produção é reaproveitada em 95% de forma limpa e cristalina.
O cuidado com a pintura, por exemplo, é algo assim de uma importância incomum. Essa mesma água é utilizada novamente no preparo de novas tintas que vão colorir os carros. A borra extraída no processo de limpeza da água ganha destinação nas mãos de empresas especializadas.
A madeira que traz protegidas as peças que vêm de fora vira energia, o papelão ganha nova vida em outros invólucros e o que não se aproveita das chapas de aço recortadas volta para a siderurgia.
Circuito sustentável
Desta forma, a FCA faz bem feito o seu dever de casa e a natureza agradece, inclusive na implantação de um viveiro, com 10 mil metros quadrados e já com 100 mil mudas de 295 espécies nativas da região. Para os próximos 10 anos a meta é alcançar 300 mil mudas.
Se há investimentos para garantir vida ao meio ambiente, há também na educação. Durante a visita, feita a convite da própria FCA para participar do chamado “Circuito Sustentável”, houve o lançamento de um projeto voltado para para a educação de estudantes da rede municipal de Goiana.
Batizado de “Vozes Daqui”, o projeto visa entrar nas escolas com a oferta de conhecimentos para ajudar na formação profissional dos jovens goianenses.
