A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmou nesta sexta-feira, 24, durante a realização do segundo treino livre, que a Red Bull vai trocar o motor de Max Verstappen para o GP da Rússia de Fórmula 1, que acontecerá neste domingo. Assim, o holandês, líder do Mundial de Pilotos, terá de largar do fundo do grid.
Os pilotos têm direito a utilizar três unidades de potência por temporada, mas o segundo motor de Max Verstappen foi perdido com o acidente com o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, no GP da Inglaterra, no circuito de Silverstone, em julho. Assim, o holandês terá de exceder os limites de componentes permitidos, o que representa uma punição automática.
Max Verstappen chegou em Sochi já com uma punição de três posições no grid para pagar por ter sido considerado predominantemente culpado pelo acidente com Hamilton no GP da Itália, no circuito de Monza, no último dia 12.
A troca no GP da Rússia leva em conta as características da pista em Sochi, já que o layout permite ultrapassagens. A chuva, porém, pode ser um fator de dificuldade para a Red Bull no fim de semana. A meteorologia prevê muita água neste sábado e no domingo.
Essa decisão deixa a Mercedes com uma grande dúvida pela frente: segue adiante em Sochi e Hamilton usa a oportunidade para retomar a liderança do Mundial ou toma a mesma decisão, largando do fundo do grid com o holandês em uma pista que tradicionalmente a favorece. Isso deixa o inglês como o único piloto das duas equipes da ponta que ainda não precisou de um quarto motor em 2021.
Além de Max Verstappen, Charles Leclerc também vai sair do fundo do pelotão, já que a Ferrari também teve de trocar o motor do piloto monegasco.
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