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Maverick Hybrid, Mustang Mach-E e E-Transit: Eletrificados Ford para 2023

Maverick Hybrid, Mustang Mach-E e E-Transit eletrificados são as novidades da Ford confirmadas para o Brasil em 2023. A eletrificação do portfólio da marca faz parte das metas ambientais globais da empresa e está alinhada com o seu modelo de negócios para a América do Sul.

“O mundo está passando por uma transformação profunda na direção da
eletrificação e conectividade. Nós nos reestruturamos para ter esse foco e
resultados financeiros adequados”, diz Daniel Justo, presidente da Ford América do
Sul.

Ford Maverick Hybrid

Ford Maverick Hybrid, Mustang Mach-E e E-Transit

Segundo Daniel Justo, a Ford tem portfólio empolgante e conectado, com tecnologias avançadas. “Agora, com esses três produtos, aceleramos a eletrificação no Brasil e na América do Sul”, disse.

A nova linha de produtos eletrificados da Ford será iniciada pela Maverick
Hybrid, a primeira picape híbrida do Brasil. Ela chega no início de 2023 para entregar uma excelente experiência de direção com redução significativa do consumo e emissões.

A Maverick Hybrid torna-se a primeira com essa tecnologia a ser comercializada no mercado brasileiro. Em vez do motor 2.0 Ecoboost e da tração 4×4, esta versão tem motor motor 2.5 de ciclo Atkinson de 164 cv e 21,4 kgfm de torque combinado com motor elétrico de 128 cv e 23,9 kgfm.

No segmento de SUVs, a Ford vai oferecer o Mach-E, versão elétrica do icônico Mustang, que já é um sucesso de vendas nos EUA.

Nos veículos comerciais, a van E-Transit, outro ícone mundial da marca, será comercializada para frotistas com o objetivo de demonstrar as vantagens da eletrificação nesse segmento.

Ford Mustang Mach-E

Além de ter menor custo de manutenção, boa autonomia e sistema de carga rápida, a E-Transit aumenta a produtividade dos clientes por meio da conectividade e outros recursos inovadores.

“Esses lançamentos estão alinhados com a nossa estratégia de ter modelos elétricos em cada um dos segmentos que são a base do nosso negócio: picapes, SUVs e veículos comerciais”, destaca Daniel Justo.

Ações de descarbonização

Além de participar do desenvolvimento de veículos elétricos da marca e trazê-los para o mercado local, a Ford América do Sul está contribuindo de outras formas para as metas globais de carbono zero da empresa.

“A Ford tem uma visão clara do seu papel no processo de descarbonização, com compromissos globais que são cascateados para todas as regiões. Na América do Sul, também estamos abordando com urgência as principais áreas responsáveis pelas emissões de carbono da empresa”, afirma Daniel Justo.

Como parte dessa estratégia e da recente modernização da fábrica de Pacheco, na Argentina, onde é produzida a Ranger, a Ford acaba de assinar um acordo para ampliar o fornecimento de energia elétrica renovável para a unidade.

Energia renovável

Atualmente, cerca de 60% da energia utilizada em Pacheco já é renovável, de origem eólica. Com o novo acordo, esse índice será elevado para 80% em 2023 e atingirá 100% em 2024 com a adição do uso de energia solar. Além disso, a unidade industrial tem mais de 40% da metragem ocupada por áreas verdes.

No Brasil, o Centro de Tatuí, onde são realizados testes, avaliações e homologações de veículos e sistemas automotivos, utiliza 100% da energia elétrica renovável desde 2021.

A unidade mantém cerca de 80% de sua área preservada, equivalente a 3,63 milhões de m², onde já foram plantadas mais de 10 mil mudas de árvores nativas desde 2012 e vivem mais de 360 espécies de animais silvestres.

Ford E-Transit

Tanto as instalações de Pacheco quanto as de Tatuí também geram zero resíduo para aterro e desenvolvem ações para reduzir o consumo de água, com processos avançados de tratamento e reuso.

Investimento

Nos próximos quatro anos, a Ford vai investir US$ 50 bilhões globalmente em veículos elétricos e baterias para atingir uma produção anual de 600 mil veículos até o fim de 2023 e de 2 milhões até o fim de 2026.

Suas metas globais incluem, também, ter todas as instalações abastecidas com 100% de eletricidade de fontes renováveis até 2035 e atingir a neutralidade de carbono até 2050.

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