A segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M ) ficou em 0,84% em março, acima da taxa de 0,16% registrada no mesmo período de fevereiro, segundo dados divulgados, ontem, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é considerado a "inflação do aluguel", por ser usado para reajustar a maioria dos contratos de locação residencial.
No ano, o indicador acumula alta de 1,88%. Em 12 meses, a taxa é de 3,02%.
A alta na taxa foi puxada pelos preços no atacado, que saíram de uma deflação de 0,22% em fevereiro para uma inflação de 0,75% este mês. Dentro do grupo, as maiores influências de alta vieram da soja em grão, que ficou 5,74% mais cara, dos ovos, que subiram 13,05%, e do leite in natura, com alta de 3,53%.
A inflação para o consumidor também ficou maior frente a fevereiro, passando de 1,02% para 1,36%. A conta de luz, com alta de 12,89%; a gasolina, com alta de 6,73%; e o condomínio residencial, que subiu 3,48%, foram os maiores responsáveis pela taxa maior do indicador.
Terceiro componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, foi no sentido contrário dos outros dois: a taxa reduziu-se de 0,61% para 0,22% de fevereiro para março.