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Por Wandell Seixas
A PAIC 2013 mostra que no Brasil existiam 111.931 empresas ativas na área da construção civil, com 2,961 milhões de pessoas ocupadas. 59.698 empresas possuíam cinco ou mais pessoas ocupadas e eram responsáveis pela ocupação de 2,774 milhões de pessoas (93,7% do total de pessoas ocupadas na indústria da construção).
Em Goiás, 2.015 empresas possuíam cinco ou mais pessoas ocupadas, empregando 79.151 pessoas em 2013. O número de pessoas ocupadas pela Indústria da Construção caiu 3,54% (2,909 pessoas) em relação a 2012, mudando a tendência anterior, quando foram verificados crescimentos de 10,24% entre 2010 e 2011, e de 6,49% entre 2011 e 2012.
No Brasil, estas empresas empregavam 2,774 milhões de pessoas, com crescimento de 3,5% em relação a 2012, número que também ficou abaixo do verificado entre 2010 e 2011 (8,58%) e entre 2011 e 2012 (6,03%). Os gastos com salários, retiradas e outras remunerações nas empresas com cinco ou mais pessoas ocupadas em Goiás atingiram R$ 1,638 bilhão.
No Brasil, estes mesmos gastos foram de R$ 64,764 bilhões. Em 2013, a indústria da construção no país foi influenciada positivamente pela maior oferta de crédito imobiliário, os programas de investimento, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Programa Minha Casa Minha Vida; e as obras para a Copa do Mundo 2014.
O valor das incorporações, obras e/ou serviços da construção executados pelas empresas com cinco ou mais pessoas ocupadas em Goiás foi de R$ 9,114 bilhões em 2013, crescimento de 7,8% em relação a 2012. Para o país, o valor do mesmo item é de R$ 339,478 bilhões, 4,54% maior que em 2012.
Na PAIC, podem ser destacados dois grupos entre os custos e despesas da construção: os gastos com salários, retiradas e outras remunerações e o consumo de materiais de construção. Esses grupos tinham as maiores participações na estrutura de custos e despesas em 2013, somando 52,84% dos custos das empresas. No Brasil, estes dois itens juntos chegaram a 47,23% dos custos em 2013.
