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ECONOMIA

Inflação na Capital surpreende

A alta dos preços dos alimentos voltou a pressionar a inflação de Goiânia, no mês de novembro, elevando índice para 1,95% na comparação com outubro (0,90%), e o segundo maior dos útltimos três anos, atrás apenas do registrado em março (2.59%). No ano, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acumula alta de 12,83%, o maior desde 2002, segundo pesquisa realizada pela Gerência de Pesquisas Sistemáticas e Especiais do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, da secretária de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan).

Os preços dos principais produtos da alimentação básica dos goianos dispararam no mês passado na comparação com outubro. Hortaliças e legumes aumentaram, em média, 22,93, sendo que o tomate foi o campeão com 35,53%, raízes e tubérculos, 30,91%, com destaque para a batata inglesa (60, 29%). As frutas tiveram reajuste médio de 9,20%, puxado pela maçã (15,90%), açúcar e derivados subiram em média 17,09%. O pão francês teve alta de 6,38%. O arroz foi reajustado em 4,83, o feijão carioca em 6.36%, o óleo de soja em 9,12%, o frango em 6,78% e o café em 2,25%. Segundo o Gerente das pesquisas Sistemáticas e Especiais, Marcelo Eurico de Sousa. E para quem se alimenta fora de casa, ele também diz que, ele subiu em média 1,52%. O refrigerante de 290 ml aumentou 2,88% e o salgado, 1,94%.

Cesta Básica

Depois de três meses de queda, o custo da cesta básica para uma pessoa disparou e aumentou 7,49% em novembro na comparação com outubro. O trabalhador goianiense que ganha um salário mínimo (R$ 788,00) tem que desembolsar R$ 307,40 para poder adquirir os 12 itens da cesta básica, segundo levantamento do IMB/Segplan.

No ano anterior a cesta básica em Goiânia já subiu 14,65% e em 12 meses 18,64%. Dos 12 itens da cesta, apenas dois registraram queda de preço no mês passado: leite (-1,47%) e margarina (-0,55%). Em compensação, o açúcar subiu 29,48%, legumes e tubérculos tiveram variação de 16,49%, as frutas 12,50%, o óleo de soja aumentou 9,12 e o pão 6,38%. Também pesaram no valor da cesta básica, a carne (R$2,40%), feijão (4,24%), arroz (5.79%), café (2,08%) e farinha e massas (2,44%).

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