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Financiamento habitacional deve crescer em Aparecida

Aparecida de Goiânia é a bola da vez no quesito financiamento imobiliário, isso porque o limite do valor do imóvel para financiamentos, que se enquadra na terceira etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) saltou de R$ 145 mil para R$ 170 mil. Em Goiânia, as pessoas que desejam financiar a casa própria poderão optar por imóveis de até R$ 180 mil. Antes o limite era de R$ 170 mil.

Com isso, o executivo de vendas da URBS-RT Lançamentos Imobiliários, Francisco Borela, estima que a comercialização de imóveis, principalmente em Aparecida de Goiânia, tem a expectativa positiva para este ano.

Outro dado que corrobora para o crescimento, é a faixa de renda familiar mensal para se enquadrar no Minha Casa, Minha Vida, cujo limite saltou de R$ 5 mil para R$ 6,5 mil. De acordo com Francisco Borela, mais famílias terão acesso às condições especiais do programa habitacional, como subsídio de juros menores, o que impulsionará o ramo dos lançamentos imobiliários.

A cidade com a segunda maior população de Goiás ocupa a primeira colocação no quesito déficit habitacional, dentre as cidades goianas. Cerca de 22 mil famílias daquele município não tem casa própria, para uma população de 511 mil habitantes, enquanto em Goiânia faltam 23 mil moradias, mas, para 1,412 milhão de habitantes. Proporcionalmente a falta de moradias é quase três vezes maior do que em Goiânia.

O Produto Interno Bruto (PIB) do município, por exemplo, cresceu 40% entre 2010 e 2012, quase o dobro da capital, que registrou crescimento de 23,2%. A média nacional no período foi de 14,3% e, em Goiás, de 23,9%.

A aposentada Onilda Nunes Porto faz parte do grupo de pessoas que ainda não possuem um imóvel em Aparecida de Goiânia. Ela trabalhou durante 15 anos, a maior parte como secretária. Chegou a montar uma padaria, mas, teve de fechar as portas para cuidar melhor da saúde. Morou durante praticamente toda a sua vida de aluguel e, noutras ocasiões, de favor. Ela nunca teve o orgulho de sentar no sofá da sala de estar de um imóvel que fosse dela.

Onilda se encantou com a sala de estar do decorado do Parque Imperial. “Trabalhei a vida toda para isto”, diz Onilda, que já virou a ampulheta para contar o prazo para a mudança: três anos, cronograma estipulado para a entrega das chaves. Ela irá morar com a filha mais nova.

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