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O Instituto Mauro Borges (IMB), da Secretária de Gestão e Planejamento (Segplan) divulgou na quarta-feira, 8, um índice de inflação preocupante durante o mês de outubro em Goiânia. Segundo o levantamento, o número atingiu 1,16% sendo o maior patamar registrado nos últimos 15 meses.
O índice, segundo a entidade, ocorre principalmente em decorrência dos reajustes das taxas de energia elétrica (26,38%), combustíveis como gasolina (6,60%) e etanol (7,55%), e do gás de cozinha (3,83%).
Economistas apontam que a situação pode vir a piorar, uma vez que ainda há resíduos da conta de energia que ainda devem ser cobrados, além do constante aumento dos combustíveis.
Além disso, o gerente de Pesquisa Sistemática e Especiais do IMB/Segplan, o economista Marcelo Eurico de Sousa, afirma que essa alta da inflação é um desastre para o orçamento das famílias, em principal à aquelas que recebem até cinco salários mínimos, cerca de R$ 4.685,00.
Ele ainda acrescenta que as famílias ainda poderiam ser mais prejudicadas se não fossem as quedas nos preços dos produtos alimentícios, de vestuário e comunicação.
O balanço mostra, por exemplo, que devido à queda dos alimentos, o preço da cesta básica caiu em 0,06% e fechou o mês de outubro custando em média R$ 298,81.