O Instituto Mauro Borges (IMB), da Secretária de Gestão e Planejamento (Segplan) divulgou nesta quinta-feira (16/11), um balanço que aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás, a soma de todos os bens e serviços feitos no decorrer de um ano no Estado, voltará a crescer em 2017 cerca de 0,8% em relação a 2016 afirma a superintendente do Instituto Mauro Borges, Lillian Maria Silva Prado.
Segundo o balanço, o indicador goiano se mostrou cerca de 0,1% maior que o índice nascional. Segundo Lillian Prado, isso é em decorrência ao crescimento das exportações, o aumento do emprego, aumento das produções industriais e agropecuária, além do investimento na área de infraestrutura em todo o Estado.
A superintendente aponta ainda que o momento mais ruim da crise econômica brasileira já passou, e que a melhoria da economia brasileira e goiana está sendo vista por meio dos indicadores positivos e com essa melhora Goiás movimentará R$ 186,13 bilhões este ano.
Renda Per Capita
A economia de Goiás, em 2015 movimento cerca de R$ 173,63 bilhões, valor R$ 8,62 bilhões acima do registrado no ano anterior quando foi registrado o valor de R$ 165,01 bilhões. A renda per capita dos goianos, um indicador que ajuda a medir o grau de desenvolvimento econômico de um país ou região, chegou no patamar de R$ 26.265,32, registrando um aumento de 3,83%, mesmo a crise tendo chegado em seu momento mais crítico naquele ano.
PIB Goiano
Garantido pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan),juntamente com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB goiano registrou um déficit de 4,3% em comparação com o ano de 2014. Já a taxa nacional teve um recuo de 3,5%.
Mesmo que o volume da produção goiana tenha sofrido uma queda de -4,3%, em 2015, ao converter em valores de PIB goiano, a arrecadação chega à R$ 173,63 bilhões, superando as expectativas do IBM/Segplan. Segundo Lillian, esse indicador diferente da conversão em PIB tem uma explicação. " “Isso ocorre quando, mesmo que o volume produzido de alguns bens apresente queda, o preço não foi afetado e em alguns casos houve elevação”, finaliza Lillian Maria Silva Prado.
Foto/ Marcos Santos/USP Imagens/ Ilustrativa
Gráfico/IMB/IBGE/Segplan