Começa nesta sexta-feira (1º/11) e se estende até dia 30 a campanha de vacinação contra febre aftosa. A previsão é imunizar nesta etapa 10 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos, de zero a 24 meses de idade. O lançamento oficial da campanha será na segunda-feira (4/11), a partir das 9h30 horas, na Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás.
O presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Agrodefesa, José Essado, destaca que a vacinação é fundamental, para garantir a sanidade do rebanho e manter a comercialização da carne goiana tanto para o Brasil quanto para os mercados externos. Ele lembra que tão importante quanto a vacinação é a declaração dos animais vacinados e de todo o rebanho da propriedade. Essas informações podem ser repassadas à Agrodefesa por meio do formulário Declaração de Vacinação, disponível no site da Agrodefesa (www.agrodefesa.go.gov.br), devidamente preenchido e assinado, juntamente com a Nota Fiscal Eletrônica de aquisição de vacinas.
O documento pode ser entregue também na unidade da Agrodefesa do município correspondente à localização da propriedade; ou ainda nas unidades do Vapt Vupt também do município onde fica a propriedade. Não serão aceitas declarações enviadas via fax, pelo Correio ou e-mail. A declaração pode ser feita também pela internet, por meio do link Declaração de Vacinação, diretamente no site da Agrodefesa, até 6 de dezembro.
Coordenadas geográficas
Outro ponto fundamental este ano é a informação obrigatória das coordenadas geográficas da propriedade a partir de 1º de novembro. Até porque o pecuarista só vai poder fazer a declaração de vacinação e também de todo o seu rebanho após informar as coordenadas geográficas das propriedades. Elas devem ser obtidas no ponto de localização da sede da propriedade, no formato Latitude e Longitude (graus, minutos e segundos).
Esta informação pode ser obtida in loco na propriedade, por meio de aplicativos de celular e aparelho de GPS, ou mesmo de programas/softwares como o Google Earth e o Google Maps, diretamente pela Internet. José Essado explica que essa é uma das exigências previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Prevenção e Erradicação da Febre Aftosa, para retirada da vacinação obrigatória em 2021.
Brucelose e raiva
Também no mês de novembro, os pecuaristas devem imunizar seus rebanhos contra a raiva dos herbívoros, segunda etapa, nos 121 municípios considerados de alto risco para a doença, conforme definido na Instrução Normativa nº 2/2017. Nesses municípios precisam ser vacinados bovinos, bubalinos, equídeos, ovinos e caprinos. A relação dos municípios está disponível em http://www.agrodefesa.go.gov.br/images/imagens_migradas/upload/arquivos/2017-04/anexo-i--modificado--in-raiva-dos-herbivoros-1.pdf.
Os criadores precisam também fazer até 30 de novembro a comprovação semestral de vacinação contra a brucelose de todas as fêmeas de três a oito meses imunizadas no período anterior a novembro de 2019. Outro aspecto importante é que, mesmo quem não possui bovinos e bubalinos em idade de vacinação nesta etapa (zero a 24 meses), tem de declarar todo o rebanho existente na propriedade, incluindo outras espécies de animais de produção.
Os criadores que deixarem de vacinar o rebanho contra aftosa, brucelose e raiva ficam sujeitos a multas de R$ 7,00 por cabeça não vacinada. Aqueles que vacinarem mas não fizerem a declaração da vacinação e do rebanho, serão penalizados com multas de R$ 300,00 por propriedade não declarada.