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Previsão de recuperação da economia em 2021 depende de como a pandemia será contida, diz FMI

Em conferência telefônica com ministros de finanças e presidentes de bancos centrais dos países do G20, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, declarou nesta terça-feira (31), que a recuperação da economia para o próximo ano vai depender do resultados das ações para frear a pandemia do coronavírus.

"Nossa previsão de uma recuperação no próximo ano depende de como conseguiremos conter o vírus e reduzir o nível de incerteza", destaca.

Em um pronunciamento na semana passada, a chefe do FMI apontou que este ano deverá registrar uma estagnação" pelo menos tão ruim quanto durante a crise financeira global, ou pior", mas que um restabelecimento é esperado em 2021.

Segundo a diretora - gerente: "Para chegar lá , é fundamental priorizar a contenção e fortalecer os sistemas de saúde, em todos os lugares. O impacto econômico é e será severo, mas quanto mais rápido o vírus parar, mais rápida e forte será a recuperação".

Apoio aos países na contenção social

Georgieva também pontuou que são essenciais as ações decisivas tomadas por muitos países para proteger a população e a economia do novo coronavírus, que conduziram a uma decadência na volatilidade nós principais mercados financeiros nos últimos dias.

"Continuamos muito preocupados com as perspectivas negativas para o crescimento global em 2020 e em particular, com a tensão que uma desaceleração teria nos mercados emergentes e nos países de baixa renda". "Assim, apoiamos um plano ambicioso do G20 para fortalecer a capacidade dos sistemas de saúde para lidar com a epidemia; estabilizar a economia mundial por meio de medidas oportunas, direcionadas e coordenadas; e pavimentar o caminho para a recuperação", explica.

Medidas

A dirigente concluiu que o Conselho Executivo do fundo aprovou, na última quinta-feira (26), uma reforma do chamado Fundo de Contenção e Alívio de Catástrofes, que vai permitir que os países mais pobres invistam no controle à pandemia em vez de pagar suas dívidas ao FMI.

*Com informações do G1

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