O calibre de desempenho em relação a prestação de serviços no Brasil, teve um impacto negativo de 11,7% em abril, em paralelo a março, com danos propagados em todas as categorias, segundo informações repassadas nesta quarta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Esse é a terceira vez consecutiva que traduz cálculos que representam a queda mais acentuada da série histórica, instituída em janeiro de 2011", revelou o IBGE.
Confrontando os dados de abril do ano passado, a perda foi ainda maior, de 17,2% - considerando o segundo índice negativo neste conceito de análise.
Este cenário representa o primeiro estudo que a pesquisa levantou seguidamente de um mês completo sob a sistematização de isolamento social e de Esta foi a primeira vez que a pesquisa refletiu um mês inteiro sob o quadro de isolamento social e de limitações demandadas pela crise de saúde global causada pelo novo coronavírus, que se estendeu pelo país na segunda quinzena de março.
A ser estimado um tombo recorde em abril, a classe, que é responsável por arrecadar o maior percentual em relação a composição do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, agora passa a registrar uma baixa de 18,7% em 3 meses.
Com os números de abril, o setor de serviços alcançou estágio mais inverso da série histórica da pesquisa. Ele permaneceu 27% abaixo do pico mais alto, catalogado em novembro de 2014, e bem abaixo do piso até então relacionado, em maio de 2018, período que continuou 15,7% abaixo do pico.
Os cálculos de abril tiveram resultados inferiores do que as estimativas do mercado. Pesquisa da Reuters fundamentada por especialistas apontava encolhimento de 10,5% no mês e de 15,8% no ano.
Acumulado de 12 meses liga sinal de alerta
Na soma o amontoado do ano, a desaceleração correspondeu a 4,5% frente a igual período do ano anterior. Em 12 meses, sucedeu uma alta de 0,7% em março para reparação de 0,6% em abril, exibindo quão significativa foi a queda do setor em 2020 diante da pandemia.
“A carência de 12 meses é um indicador mais elaborado, pragmaticamente estipulado a longo prazo. Em vista disso, perder 1,3 ponto percentual de um mês para o outro é muito significativo”, afirmou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.
*Com informações do G1