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Nota de R$ 200 não atende requisitos de acessibilidade, diz Defensoria Pública

No último dia 2 de setembro foi lançada a nova nota de R$ 200, em decorrência a alta demanda de dinheiro em espécie ocasionado pelo atual cenário. Com a criação do programa Auxílio Emergencial as pessoas começaram a optar pelo saque em dinheiro vivo, o que fez com que a demanda por notas de valores mais altos aumentasse consideravelmente. De acordo com o Banco Central essa foi uma manobra para driblar a alta demanda por dinheiro em espécie no mercado e também, parte do projeto para aquecer a economia novamente no país.

Com a produção acelerada e sem muito tempo para a elaboração de um projeto específico para a nova cédula, a nova nota foi lançada nos mesmos parâmetros da cédula de vinte reais, o que de acordo com a Defensoria Pública de Brasília, não atendeu aos critérios de diferenciação de tamanhos. A afirmação é reforçada quando citam que deficientes visuais podem não saber diferenciar as duas cédulas, causando transtornos, prejuízos e tirando a capacidade de pessoas com alguma limitação física viva de forma independente.

A informação foi confirmada pelo Banco Central de que ambas possuem as mesmas características, já que não foi possível realizar todas as adaptações necessárias, o curto prazo em que as notas precisavam entrar em circulação não dava brechas para as mudanças primordiais em todos equipamentos que aceitam e liberam dinheiro para um novo tamanho de cédula.

A nova nota de R$ 200 que veio com a imagem do lobo-guará tem previsão para que seja fabricada até o final deste ano 450 milhões de unidades, de acordo com o Banco Central, cerca de R$ 90 bilhões de reais.

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