Segundo o instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no mês de agosto a taxa de desemprego voltou a subir, chegando a 13,6% em relação a julho que estava em 13,1%. O aumento no índice de desempregados já era algo esperado por economistas e profissionais da área, com a flexibilização da quarentena e as atividades aos poucos voltando a normalidade, mais pessoas sentem-se seguras para sair em busca de emprego e tentar uma vaga no mercado de trabalho.
Como a maioria das atividades ainda não retomaram sua rotina completamente, ainda há um déficit muito grande no mercado profissional, muitas demissões em massa ocorreram e as empresas e comércios não recuperaram a economia como o esperado, outro fator que contribuiu para este aumento é o término que se aproxima de programas como o auxílio emergencial, criado em abril deste ano como forma de ajuda para famílias e trabalhadores informais que foram prejudicados em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
Ainda de acordo com o IBGE, aproximadamente 17,5 milhões de pessoas gostariam de estar inseridas no mercado de trabalho, e por falta de vagas suficiente ou de oportunidade onde vivem estão desempregadas, uma tendência preocupante já que muitos destes lares atualmente sobrevivem com a única renda o auxílio emergencial, que de acordo com o projeto, foi estendido até 31 de dezembro deste ano, com valor reduzido de R$ 300,00 nas próximas parcelas, o que faz a renda desses grupos familiares ficaram cada vez mais escassos.
Ainda de acordo com um levantamento feito pelo FGV, mostra que muitas empresas até o fim da pandemia pretendem fazer demissões em diversos setores, em prol da redução de gastos e como manobra de recuperação de crise.