Nesta quinta-feira (3), a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia afirmou que as políticas sociais criadas durante a pandemia precisam ser finalizadas para que haja abertura de espaço para agenda de reformas estruturais e medidas de ajuste das contas públicas.
De acordo com a secretaria, o fim dos auxílios governamentais, são a única maneira para que a recuperação se mantenha forte. O "escudo de políticas sociais" criado para amenizar os impactos econômicos e sociais da pandemia deve ser "desarmado", afirmou a pasta.
A avaliação saiu hoje (03), após o anúncio do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os registros apontam o crescimento de 7,7% em comparação com os três meses anteriores.
Para o governo, a retomada da atividade e do emprego registrada nos últimos meses compensará a redução dos auxílios que já estão previstos para acabar em dezembro. “A melhora das condições financeiras que continuarão impulsionando a atividade”.
Mas, para que isso ocorra, o o Ministério da Economia defende que é preciso adotar medidas que consolidem o lado fiscal da economia, incentivem a expansão do setor privado, corrijam a "má alocação de recursos" e aumentem a produtividade.
*Com informações do G1.