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Um balanço da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) divulgado na quinta-feira, 7, indica que 2020 teve o maior número de abertura de empresas desde 2016. Portanto, mesmo diante da pandemia do coronavírus, com toda a crise econômica, foram constituídos 26.121 mil CNPJs. Para efeito de comparação, no ano anterior, em 2019, sem pandemia, foram abertas 24 mil sociedades empresárias.
Se por um lado a abertura de pessoas jurídicas significa mercado aquecido, a redução denota crise. Goiás apresenta números que indicam que as extinções diminuíram de 12,8 mil, em 2019, para 12,5 mil, em 2020.
O ranking de cidades com mais empresas tem a liderança de Goiânia, com 258.081 estabelecimentos; influenciada pela Capital, Aparecida de Goiânia registra o segundo lugar, com 56.435; a ‘manchester’ Anápolis tem 46.964; Rio Verde, 24.843, e Valparaíso de Goiás, 18.515 empresas.
Segundo o balanço, a prestação de serviços foi a atividade que teve maior crescimento em 2020.
Conforme o presidente da Juceg, Euclides Barbo, o percentual de mulheres à frente das empresas deu um salto: era de 19% e subiu para 38% em 2020. “A vantagem das mulheres é que elas estudam mais, se especializam mais e se preocupam mais com o próximo. Então, as empresas comandadas por mulheres têm estruturas diferenciadas”, disse.
Burocracia
Durante visita à Juceg para anunciar a redução de taxas, o governador Ronaldo Caiado disse que é necessário reduzir a burocracia para que as empresas goianas sejam mais competitivas e possam atuar em busca de prosperidade e desenvolvimento econômico.
No último mês de 2020, diz a Juceg, Goiás alcançou a marca de 2.175 aberturas de empresas e 1.019 fechamentos.
Empreendedorismo em dezembro
- 183 empresas abertas fornecem serviços combinados de escritório e apoio administrativo;
- 159 relacionadas a comércio varejista de bebidas
- 148 que atuam na consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica
- 135 do tipo lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares;
- 129 referentes à construção de edifícios.
