A conta de energia deve subir o equivalente a 16,68% no próximo ano. A informação foi confirmada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que divulgou os primeiros cálculos para a tarifa do próximo ano. De acordo com as informações da agência, o aumento deve ser puxado pela crise hídrica, que tem afetado as hidrelétricas do país.
Após a divulgação dos dados, a Aneel informou que já está em estudo medidas para segurar o aumento, e diminuir os efeitos junto aos consumidores.
O superintendente de Gestão Tarifária da Aneel, Davi Antunes, foi o responsável por apresentar os números durante uma audiência na última segunda-feira, 16, na Comissão de Legislação Participativa da Câmara.
De acordo com o superintendente a agência trabalha em novas ações, entre elas antecipar recursos da privatização da Eletrobras, e reunir o equivalente a R$ 8,5 bilhões para diminuir o valor do reajuste para os consumidores.
Lima afirma que se essas medidas forem adotadas, a variação de 16,68% pode cair para 10,73%, e que a agência também estuda outras medidas para evitar que o reajuste chegue a esse patamar para o consumidor.
Vale ressaltar que o reajuste das tarifas de energia são feitas conforme o caso de cada distribuidora e por isso são diferentes para cada uma delas.
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