A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e os aliados -- do grupo que é conhecido como OPEP+ e inclui a Rússia, demonstram resistência ao pedido feito pelos Estados Unidos para um aumento da produção de petróleo.
Segundo a o grupo, o mercado não precisa de mais petróleo do que planejam liberar nos próximos meses.
A administração do governo do presidente Joe Biden, pediu na semana passada, para o grupo dos produtores impulsionar a oferta, com o objetivo de enfrentar o aumento dos preços da gasolina, vistos como uma ameaça à recuperação da economia mundial.
Em julho, a Opep+ concordou em impulsionar a produção mensal em 400 mil bpd (barris por dia), iniciando em agosto, até que as atuais reduções de produção de petróleo, de 5,8 milhões de bpd, sejam completamente eliminadas.
Uma das quatro fontes, que preferiu não se identificar, afirmou à Reuters que não há necessidade de liberar mais petróleo de forma mais rápida. Outra fonte disse que o cronograma planejado de aumentos não atenderia as demandas.
E outras duas fontes da Opep disseram que as últimas informações da organização e do órgão de vigilância de energia – a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) – também indicaram que não havia necessidade de petróleo extra.
*Com informações da Reuters
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