Neste domingo, a Caixa Econômica Federal (CEF) irá realizar a última parcela aos trabalhadores nascidos em dezembro. Foram 19 meses, 9 parcelas, algumas prorrogações, aplicativos e filas.
As parcelas do auxílio emergencial ajudava milhões de brasileiros durante os meses de crise, que foi provada pela pandemia do coronavírus, as parcelas começou com R$: 600 a 67 milhões de pessoas, atendeu no último mês 25 milhões com parcelas de R$: 200.
Cerca de 25 milhões de brasileiros deverá passar a receber o Auxílio Brasil a partir de novembro. Mas para 22 milhões, toda essa ajuda irá acabar, e nessas horas fica a incerteza de como irão sobreviver, se alimentar e pagar as contas, sendo que quase 14 milhões estão desempregados.
Conversamos com a Juliana Cerqueira Santana, de 19 anos, e ela diz que vai ser muito difícil viver sem o dinheiro do auxílio emergencial.
"O auxílio me ajuda muito. Com o dinheiro, tenho condição de comprar alimento e gás", afirma Juliana. "É uma ótima ajuda para quem está desempregado", diz.
Juliana morava com a mão em São Francisco do Conde, e teve que se mudar para Salvador, na Bahia, pois, estava com dificuldade de encontrar um trabalho.
" Pela dificuldade de encontrar um emprego (na cidade da minha mãe, comecei a morar com meu pai."
Em 2019 ela começou a trabalhar como ajudante em um restaurante, mas que, infelizmente foi mandada embora. Hoje em dia, ela está cursando o seu último ano do ensino médio e planeja ser engenheira. E desde que ficou desempregada, ela diz que o que mais fez foi entregar currículos.
"Você chega com um currículo e sempre dizem que vão te ligar, mas nunca ligam ou mandam mensagem", conta. " E, agora, vai ser mais complicado. Estava pensando em começar um curso técnico e o dinheiro do auxílio poderia ajudar bastante."
E assim como Juliana, há muitos brasileiros que estão passando pela mesma situação, é a falta do auxílio emergencial irá afetar a vida daqueles que ainda estão desempregados.
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