O preço da cesta básica de alimentos registrou um aumento em 16 cidades, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Nos números divulgados, apenas em Recife houve uma queda de 0,85% no preço da cesta.
O levantamento foi feito em 17 capitais e mostra que os maiores aumentos foram registrados em Vitória 6%; Florianópolis 5,71%; Rio de Janeiro com 4,79%; Curitiba 4,75% e Brasília com 4,28%. Os dados mostram ainda que a cesta mais cara foi encontrada em Florianópolis que custa R$ 700,69, seguida pela de São Paulo com valor de R$ 693,79 e Porto Alegre R$ 691,08.
Nas capitais do Norte e Nordeste em que as composições da cesta básica de alimentos tem diferenças em alguns itens, Salvador com valor de R$ 487,59; Recife R$ 485,26 e Aracaju logo atrás R$ 464,17, registram os menores custos no valor da cesta.
Os números mostram que ao ser comparado o mesmo período de 2021 com o ano passado, o preço dos itens que compõem a cesta subiu em todas as capitais do Brasil que integram o levantamento. Brasília registrou o maior aumento com 31,65%; seguida por Campo Grande 25,62%; Curitiba 22,79% e Vitória 21,37%.
Preço da cesta básica em Goiânia; Salário mínimo estimado é de R$ 5.886,50 para outubro
A variação do preço da cesta básica em Goiânia, conforme os números do DIEESE foi de 10,08% nos últimos 12 meses. E no mês essa variação é de 3,08%.
Segundo os números divulgados pelo órgão, o preço da cesta na capital de Goiás, é de R$ 591,78.
Conforme os cálculos do órgão referentes à cesta básica, e a de Florianópolis registrar o maior preço, o salário mínimo a partir de agosto deveria ser de R$ 5.886,50.
O valor estimado pelo órgão mostra que o mesmo é 5,35 vezes o salário vigente no país que é de R$ 1.100,00. Vale lembrar que o cálculo é feito com base em uma família de até quatro pessoas, composta por dois adultos e duas crianças. De acordo com o DIEESE, o valor do salário em setembro deveria ser de R$ 5.657,66.
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