A Petrobras anunciou na quinta-feira,10, o aumento da gasolina em 18% e do diesel em 25%, em Goiás, os consumidores foram pegos de surpresa. O litro da gasolina comum em Goiânia já é encontrado a R$ 7,27 e o etanol, que geralmente é mais em conta, encontrado por R$ 4,97. Valor dos combustíveis pode subir ainda mais nos próximos dias em razão de aumento anunciado pela Petrobras.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo em Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade, comentou como fica a situação dos consumidores e donos de postos com esse aumento repentino dos combustíveis.
‘‘O consumidor mais uma vez é o mais afetado, o último da linha e o que paga a conta final, é o mais prejudicado, inclusive aquele que não tem veículo, pois todos os produtos são impactados’’, salienta Márcio Andrade. Para o presidente do Sindiposto esse aumento expressivo em um produto que já está caro, vai influenciar negativamente na economia como um todo, afetando todos os cidadãos.
‘‘Para o dono do posto é similar ao consumidor, pois é necessário colocar mais capital de giro no negócio, e se esse capital de giro não tiver uma reserva, ele vai precisar buscar em outros recursos, tornando o negócio cada vez menos rentável porque infelizmente a margem de lucro da operação do posto, ela não vem acompanhando a evolução do preço’’, salienta.
O presidente do Sindiposto afirmou também que esse novo aumento pode inclusive quebrar alguns estabelecimentos, que já vem sofrendo desde 2020, com os efeitos da Covid-19.
Márcio afirmou que é possível ter melhorias melhorias: ‘‘É uma situação que não tem como fugir do preço de mercado internacional, hoje seria uma das principais economias do mundo, para os países mais desenvolvidos e até para os que estão em desenvolvimento. Foi aprovado no congresso, a desoneração dos impostos de combustíveis, isso no diesel haverá uma redução de 60 centavos. E são essas medidas necessárias para que esses produtos (combustíveis) que são tão essenciais e indispensáveis para todos tenha uma cobrança de imposto mais justa. Justiça fiscal’’, pontua.
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