O Governo Federal anunciou na segunda-feira, 02, que a partir de 2023 a vacinação contra aftosa será suspensa em Goiás e em mais cinco estados e no Distrito Federal, após serem cumpridas uma série de ações sanitárias que são desenvolvidas desde 2017 no país.
"Agora, a carne de Goiás vai ser mais valorizada, haverá redução de custo para o produtor e menos estresse para o rebanho", afirma o Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Tiago Mendonça.
De acordo com o secretário é muito importante que todos os pecuaristas vacinem 100% de seus rebanhos esse ano para garantir o benefício de suspensão a partir do ano que vem.
A campanha teve inicio no domingo, 1º, nos 246 municípios goianos. Até o dia 31 deste mês, os pecuaristas precisam vacinar seus rebanhos contra a febre aftosa e raiva, conforme estabelecido na Portaria nº 192/2022 da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa).
Nesta primeira etapa de 2022, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) decidiu pela inversão da estratégia de vacinação contra aftosa, priorizando os animais de zero a 24 meses e não todo o rebanho como ocorria nos anos anteriores. Os animais de todas as idades serão vacinados apenas na etapa de novembro. Nesta etapa está prevista a imunização de aproximadamente 11 milhões de bovinos e bubalinos.
Além da vacinação contra aftosa, a Portaria nº 192 estabelece diretrizes também para a vacinação compulsória contra a raiva dos herbívoros (bovinos, bubalinos, equinos, muares, asininos, caprinos e ovinos) em 121 municípios considerados de alto risco para a doença. Neste caso, devem ser imunizados todos os animais com até 12 meses de idade. A projeção da Agrodefesa é que sejam vacinados 6 milhões de animais contra a raiva.
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