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O caso que levou a queda ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, não foi o primeiro a ser denunciado por assédio sexual. De acordo com as informações, no ano passado o número de denúncias por assédio sexual foi de 251, um aumento de 65,1%. O número em questão foi divulgado pela Controladoria Geral da União (CGU) e traz um levantamento dos últimos sete anos.
Só para se ter uma ideia o levantamento feito apenas este ano, mostra que o número de denúncias de assédio em comparação com o ano passado foi o dobro, pois, era registrado ao menos um caso por dia.
Embora as denúncias de assédio sexual foram registradas nas ouvidorias federais e repassadas para auditores da CGU, para monitorar cada uma delas. Vale lembrar elas vem de diversas esferas do Governo Federal, entre eles ministérios e outros órgãos como universidades federais por exemplo.
Os arquivos com as denúncias sobre os assédios em órgãos do governo, por sua vez não mostram de quais órgão vieram se foram da Caixa ou da Petrobras por exemplo. O mecanismo segundo divulgado é para proteger as vítimas e o manter o nome dos envolvidos em sigilo.
Outro ponto que chama a atenção, é que o número de casos de assédio sexual registrados no governo federal em 2019 era de 155, e que nos últimos três anos esse número pulou para 251. Só no primeiro semestre de 2022, os dados mostram que o número de denúncias de assédio chegam a 214.
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