Economia

Britânico Angus Deaton é premiado com Nobel de Economia

Diário da Manhã

Publicado em 12 de outubro de 2015 às 06:00 | Atualizado há 10 anos

ESTOCOLMO – O economista britânico Angus Deaton, de 69 anos, levou o Prêmio Nobel de Economia, informou a Academia Real de Ciências da Suécia nesta segunda-feira. Professor da renomada Universidade de Princeton, ele foi laureado por seu trabalho de análise do consumo relacionado à pobreza.

Segundo a academia, Deaton se destacou por suas descobertas em três questões fundamentais: como consumidores distribuem seus gastos; quanto da renda de uma sociedade é gasta e quanto é poupada; e como medir e analisar melhor o bem-estar e a pobreza.

“Para formular políticas que promovam o bem-estar e reduzam a pobreza, precisamos primeiro entender as escolhas de consumo individuais”, disse o corpo de jurados no anúncio do prêmio. “Mais do que ninguém, Angus Deaton melhorou esse entendimento”.

O anúncio do Nobel de Economia encerra a semana de premiações em homenagem a Alfred Nobel. Ao ser premiado, Deaton leva para casa 8 milhões de coroas suecas, equivalente a US$ 978 mil.

Diferente das outras láureas, o Nobel de Economia não foi criado pelo próprio Alfred Nobel. A premiação foi lançada em 1969, para festejar os 300 anos do Banco Central da Suécia. Desde então, se uniu às demais condecorações. Foram 46 premiações ao longo de quase 50 anos, para 75 condecorados.

A decisão é tomada por um comitê de cinco membros escolhido pela Academia Real de Ciências. Entre indicações, consultas com especialistas e a escolha final o processo leva um ano. Os nomes indicados – e não escolhidos – não podem se tornar públicos por um prazo de 50 anos.

No ano passado, o vencedor foi o economista francês Jean Tirole, escolhido por seus estudos em economia da regulação, que serviram de referência para modelos de regulação em vários países, inclusive o Brasil.

Entre as apostas para o Nobel de Economia de 2015 estão Avinash Dixit, da Universidade de Princeton, Robert Barro, da Universidade de Harvard, e Bengt Holström, do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para quem acompanha o noticiário econômico, dois nomes mais conhecidos estão na lista: o ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

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