A cidade de Catalão vem ganhando a atenção de mais investidores ao longo dos últimos anos, que enxergam no município um grande potencial não apenas no contexto do estado de Goiás, mas também em nível nacional. Um dos estudos que balizam esse movimento em prol de mais investimentos trata-se do Ranking de Competitividade dos Municípios, que avalia a gestão pública das cidades do Brasil com mais de 80 mil habitantes, tendo como base mais de 60 indicadores de aspectos como instituições, sociedade e economia.
Elaborado pelo Centro de Liderança Pública, o levantamento tem como um dos objetivos servir como ferramenta para fomentar os negócios nos municípios e ajudar o setor privado a definir o direcionamento dos seus investimentos, como afirmam os próprios realizadores do estudo. Na edição de 2024, que já é a quinta da série histórica, Catalão apresentou um resultado bastante expressivo, sendo a quinta cidade brasileira que mais avançou em relação à edição anterior, tendo subido 90 posições.
Um dos recentes investimentos atraídos pelo município do sudeste goiano trata-se do Reserva Catalunha, um loteamento aberto que consiste no primeiro bairro planejado de Catalão e é também o maior empreendimento horizontal da cidade. Quatro empresas (GPL Incorporadora, Gama Engenharia e Participações, GO Urbanismo e Cabral Empreendimentos) estão à frente do negócio, que traz como conceito o bairro completo, reunindo espaços residenciais, comerciais e de lazer numa área de mais de 1 milhão de metros quadrados.
O diretor de novos negócios da GPL, Guilherme de Lima, avalia que o resultado conquistado por Catalão no Ranking de Competitividade dos Municípios reflete alguns aspectos que chamam a atenção do setor privado. “Não é surpresa que Catalão tenha galgado tantas posições, porque a cidade vem se preparando para ser realmente diferenciada. A gestão pública do município apresenta qualidades organizacionais e preza pela qualidade na prestação de serviços como esgoto, água e energia, que foram, inclusive, grandes exigências do poder público para que o Reserva Catalunha pudesse ser implementado”, aponta.
Guilherme de Lima deixa claro que não houve incentivos fiscais municipais para o empreendimento e que alguns dos pontos que atraíram os empreendedores foram “o cuidado e a seriedade da gestão pública para com a cidade”. Ele amplia a análise, reforçando os aspectos que podem garantir tanto para Catalão quanto para outros municípios brasileiros a continuidade e o aumento dos investimentos do setor privado. “O mais importante para a qualidade de uma cidade é a visão de longo prazo dos gestores. O Brasil tem que adquirir a cultura de respeitar um Plano Diretor bem elaborado e pensado para resultados duradouros”, defende.
Importância regional
Além de subir 90 posições na quinta edição do Ranking de Competitividade dos Municípios, Catalão também foi a única cidade do Centro-Oeste a ficar entre as cinco cidades brasileiras que mais avançaram. De acordo com o diretor de novos negócios da GPL, isso reflete a importância estadual e regional que Catalão tem. “Além de ser uma cidade tradicional, Catalão ocupa uma posição geográfica bem estratégica, sendo um centro logístico relevante para o escoamento de produção tanto para vários estados, como Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso, como para capitais, a exemplo de Brasília e Goiânia”, destaca.
Nesse contexto, Guilherme de Lima faz coro com o que ressalta o CEO da GO Urbanismo, Emanoel Camargo, a respeito da economia do município do sudeste goiano. “Catalão é uma cidade pulsante, em constante crescimento e com uma economia diversificada. Alguns dos destaques são a indústria automobilística, a mineração, a bovinocultura e o agronegócio, mas o comércio também é bastante ativo”, salienta Camargo. O CEO reforça que o Reserva Catalunha é “mais um sinal dessa constância de crescimento do município”. O empreendimento já teve duas etapas lançadas e conta com outras quatro etapas previstas.