Os Ministérios da Fazenda e do Planejamento divulgaram nesta quarta-feira (22) uma nova estimativa para o déficit primário nas contas públicas em 2023, que subiu para R$ 177,4 bilhões. A previsão anterior, de setembro, apontava um rombo de R$ 141,4 bilhões.
O aumento na projeção do déficit dificulta o cumprimento da "meta informal" de R$ 100 bilhões estabelecida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no início do ano. O déficit primário representa o resultado das contas do governo (receitas menos despesas), sem considerar os gastos com juros da dívida pública.
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O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, sugeriu que seria possível fechar o déficit em R$ 145 bilhões. No entanto, essa cifra continua distante da meta de Haddad. Os ministérios também anunciaram um bloqueio adicional de R$ 1,1 bilhão no orçamento deste ano, elevando o total bloqueado para quase R$ 5 bilhões.
A equipe econômica estabeleceu a meta de eliminar o déficit em 2024. No entanto, especialistas e o próprio presidente Lula já expressaram dúvidas sobre a viabilidade dessa meta diante do cenário fiscal desafiador. Ceron afirmou que a compensação de impostos está "drenando" a arrecadação em R$ 126 bilhões.