Vaca Jersey: excelência na produção leiteira
Redação DM
Publicado em 20 de abril de 2025 às 09:17 | Atualizado há 5 horas
No município de Tatuí, em São Paulo, a criação da vaca Jersey tem se tornado uma tendência entre os produtores de leite. Esta raça, originária da Europa, é reconhecida pela sua alta qualidade e produção de leite com elevado teor de gordura, essencial para a indústria de laticínios.
Qualidade do leite
Além da quantidade, o diferencial mais importante do leite Jersey é a sua composição. Enquanto vacas de outras raças, como a Holandesa, produzem leite com aproximadamente 3,7% de gordura, as Jerseys podem chegar a quase 5%. Isso não só melhora a nutrição do produto final, mas também potencializa os ganhos na comercialização, uma vez que o leite com maior teor de gordura é mais valorizado no mercado.
A prática de um manejo adequado é fundamental para garantir essa qualidade superior. Luiz Augusto Pacheco, um dos produtores locais, destaca que a alimentação balanceada e as condições do ambiente, como ventilação e abrigo, são determinantes para a saúde e a produtividade das vacas. Com o crescimento da demanda por produtos lácteos de qualidade, os criadores de Jersey têm encontrado uma oportunidade de mercado promissora.
História e expansão
A raça Jersey chegou ao Brasil no final do século 19, especificamente no Rio Grande do Sul, e desde então sua popularidade cresceu, com mais de 150 mil cabeças registradas atualmente no país. Esses números mostram que a raça não só se adaptou bem ao clima brasileiro, mas também conquistou o coração dos produtores pela sua resistência e longevidade na produção leiteira.
Com o cenário atual do setor lácteo, a escolha por investir na raça Jersey pode ser uma estratégia lucrativa, favorecendo a produção de leite de qualidade superior e atendendo a um mercado cada vez mais exigente em termos de nutrição e sabor.