Desde ontem (2/10), alunos e professores de universidades e institutos federais paralisaram suas atividades em defesa da educação. A greve continua nesta quinta-feira (3/10) com atos em cidades espalhadas pelas cinco regiões do Brasil. O foco objetiva a defesa dos recursos para a educação. De acordo com a União Nacional dos Estudantes (UNE), esta é a sétima mobilização a favor da educação que acontece em 2019.
Segundo Iago Montalvão, presidente da UNE, "o início de toda essa mobilização vem lá de maio, quando foram anunciados os cortes de orçamento. O primeiro em abril, quando R$ 5,8 bilhões foram congelados, e em julho, quando houve corte de R$ 348,47 milhões. Por mais que o governo libere parte desse valor, (1,9 bilhão anunciado no início da semana) ainda não é suficiente”
De acordo com Luis Pasquetti, presidente da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB). “O MEC tem a função de coordenar e dirigir políticas amplas de educação. O que temos hoje é um ataque sistemático aos professores universitários das federais. O ministro faz um desserviço à educação pública, despreza as universidades, pois não tem capacidade e conhecimento da importância e qualidade das universidades públicas federais”,
Nesta quinta-feira (3/10), segundo dia de paralisação, as entidades esperam atos nas ruas com atividades programadas em pelo menos 28 cidades. No DF, os professores da UNB vão exibir na rodoviária do Plano Piloto e no aeroporto, filmes de projetos de pesquisa e extensão feitos pela Universidade.
Com informações do Correio Braziliense