O portal G1 publicou nesta segunda-feira (6) um levantamento feito pelo site em parceria com secretarias estaduais de educação sobre as aulas remotas. O balanco ocorre após pouco mais de 100 dias de suspensão do ensino presencial em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
Conforme os dados da apuração, 15 dos 25 estados que introduziram as atividades realizadas à distância monitoram a entrada dos alunos à esta modalidade de ensino. Além disso, o levantamento pontua que nem todos os estudantes acompanham as aulas online.
De acordo com a publicação, o resultado da análise aponta que uma parcela dos discentes pode não ter acesso à educação durante a pandemia. Dentre as razões estão: falta de estrutura em casa, de computadores ou de conexão.
Dessa forma, os alunos buscam outras maneiras para realização das atividades. Como por exemplo por meio de materiais impressos ou transmissão promovidas por outras mídias, dentre elas: TV aberta e rádio, segundo o G1. Ainda assim, também é difícil calcular a quantidade de estudantes que estão acompanhado o conteúdo, conforme a reportagem.
Dados do levantamento
Conforme o levantamento do portal G1 a Bahia não implantou aulas online, mas roteiros de estudo. Os dados também apontam que 9% dos alunos da rede estadual de ensino do Piauí acompanham as aulas pela internet.
De acordo com a apuração, 91% dos estudantes estão fora das plataformas online voltadas para a educação. Além disso, o balanço também pontua que mais da metade dos alunos de Roraima e São Paulo não têm acesso aos conteúdos pelas ferramentas digitais.
O ex-secretário de Educação Continuada e Alfabetização do Ministério da Educação (MEC) e superintendente executivo do Instituto Unibanco enfatizou à reportagem a importância do monitoramento do acesso ao ensino nessas circunstâncias.
"Monitorar o acesso às plataformas é muito importante. Quanto mais rápido você souber quem acessa as aulas e o que estão aprendendo, melhor será a adaptação do ensino".