Conforme o relatório da Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep), que acompanha o panorama das unidades privadas de ensino, assegurou que em 11 Estados e no Distrito Federal há antecipação para retomar as atividades presenciais. Porém, nos outros 14 Estados as aulas continuam suspensas e sem data para reiniciar.
Segundo o site Terra, o Distrito Federal deve ser a próxima unidade federativa a reabrir as escolas, com o retorno das aulas previsto para o próximo dia 27, apontou o relatório da Fenep. Já os governos do Maranhão e do Tocantins preveem recobrar o funcionamento a partir de 3 de agosto. Neste mês, os Estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte também tencionam voltar às aulas presenciais.
Outros estados
No Rio de Janeiro, a cidade de Angra dos Reis projeta o retorno das aulas em 17 de agosto. Em Alagoas, as aulas devem voltar na segunda quinzena de agosto ou na primeira quinzena de setembro, de acordo com o governo local. No Pará, a cidade de Marabá planeja a volta para o dia 3, enquanto a capital Belém só fala em reabetura em setembro.
Além do Estado de São Paulo, a depender do avanço local da pandemia, há expectativa de retorno ainda em setembro,e também no Acre e Piauí. Nesta sexta-feira (17), o secretário da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, declarou que serão mantidos os protocolos de retomadas das aulas presenciais da educação básica.
A retomada das aulas em 8 de setembro está condicionada à classificação de todas as cidades do Estado na fase amarela do plano de reabetura econômica, o Plano São Paulo. Na segunda-feira, o governo havia autorizado a volta do ensino técnico e de algumas graduações na modalidade presencial, além de uma série de cursos livres.
Em Manaus, as instituições de ensino privado retomaram as atividades, conforme o quarto ciclo do plano de reabetura gradual das atividades, estabelecido pelo governo local. O estado foi o primeiro do Brasil a autorizar a volta das aulas presenciais, segundo a Fenep.
Do total de 87 mil estudantes em Manaus, 60 mil retornaram as aulas presenciais. O retorno, com rodízio de alunos foi marcado pelo uso de máscara e a instalação de barreiras acrílicas.