- Hors concours, pelo conjunto da obra, inclui reportagens sobre prisões ilegais de sem-terra, em Goiás, trabalho escravo e violência no campo
- Levantamento da prisão, no Estado Novo, há exatos 80 anos, do socialista Domingos Vellasco, e carta à mãe de um desaparecido integram o pacote
- Caderno especial com delações de Mauro Borges Teixeira, filho de Pedro Ludovico Teixeira, com ataque ao Tiro de Guerra, compõe a relação
- Jornalista tem livro premiado: Tardia e Incompleta – A Justiça de Transição no Brasil, com design de Eric Damasceno e revisão de Fátima Toledo
Hors concours pela série de reportagens explosivas. Contra a criminalização dos movimentos sociais, em particular, a denúncia das prisões de três sem-terra, com suposto fundamento na lei antiterrorismo. Mais: a escalada do trabalho escravo e da violência no campo, em Goiás e no Brasil. Além do caderno especial que apontava as delações de Mauro Borges Teixeira, governador de Goiás de 1961 a 26 de novembro de 1964. Para atingir acusados de subversão da ordem. Os 80 anos da prisão de Domingos Velasco, à época do Estado Novo [1937-1945]. Assim como a recém-publicação do livro Tardia e Incompleta – A Justiça de Transição no Brasil – Uma análise comparativa do caso brasileiro com os do Cone Sul – Argentina, Uruguai e Chile –, da Europa do Sul – Itália, pós-Benito Mussolini, Espanha, depois de Francisco Franco, Grécia, com a queda da Junta Militar, e Portugal, após a Revolução dos Cravos –, o repórter especial do Diário da Manhã, Renato Dias, faturou o prêmio principal e será o maior homenageado na noite de 11 de dezembro, segunda-feira, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. É o 34º Prêmio Nacional de Jornalismo e Direitos Humanos. Uma promoção do Movimento de Justiça e Direitos Humanos e da OAB.
Graduado em Jornalismo pela Alfa, formado em Ciências Sociais, na Universidade Federal de Goiás, com pós-graduação em Políticas Públicas, UFG, curso de especialização em Gestão da Qualidade, pela Fieg, Sebrae-GO e CNI, e mestre em Direito e Relações Internacionais, Pontifícia Universidade Católica de Goiás [PUC-GO], ele é autor de 11 livros-reportagem. Integram a lista: Luta Armada/ALN-Molipo - As Quatro Mortes de Maria Augusta Thomaz, História – Para Além do Jornal – Um repórter exuma esqueletos da ditadura civil e militar, O menino que a ditadura matou – Luta armada, Var-Palmares, desaparecimento e o desespero de uma mãe, Não! Os sem-gravata – Um escritor vai à Grécia, diagnostica a crise e descobre qual é a do Syriza e da Troika, Pequenas Histórias – Cuba, hoje – Uma revolução envelhecida ou a reinvenção do socialismo?, 1964-2016 – Página Infeliz da Nossa História – Golpe depõe Dilma Rousseff e anuncia um futuro a Temer, Soldados de Leon – Meus Inimigos estão no Poder – Trotskistas no Brasil, a luta de classes, o internacionalismo e as revoluções socialistas no século 21, A paixão é vermelha, Tardia e Incompleta – A Justiça de Transição no Brasil – Uma análise comparativa do caso brasileiro com os do Cone Sul – Argentina, Uruguai e Chile –, da Europa do Sul – Itália, pós-Benito Mussolini, Espanha, depois de Francisco Franco, Grécia, com a queda da Junta Militar, e Porto, após a Revolução dos Cravos.
CRITÉRIOS DEFINIDOS
A Comissão Julgadora informa ter estabelecido cinco critérios básicos para a definição dos premiados. Primeiro, a qualidade do texto ou da imagem. Segundo, a investigação original dos fatos. Terceiro, a profundidade no tratamento da informação. Quarto, a abordagem de temas socialmente relevantes. Quinto, os valores éticos profissionais refletidos no trabalho. Cada um dos critérios teria sido aplicado em todas as categorias vigentes. O número de trabalhos inscritos totalizou 289. Entre eles, TV Globo, Rio de Janeiro; Programa Domingo Espetacular, TV Record; Revista Época, jornal O Estado de São Paulo, Revista Nacional Superinteressante, Zero Hora, de Porto Alegre; TV Futura, Rádio Senado, Brasília [DF], Band News, São Paulo, Correio do Povo, Porto Alegre; Diário Gaúcho, Porto Alegre; TV Record, São Paulo; TV Record, Rio Grande do Sul; Agência Pública, Repórter Brasil, Panda Filmes, O Popular, de Goiânia, Goiás, com reportagens de Rogério Borges, Carla Borges e Galtiery Rodrigues; Jornal do Comércio, Diário Popular, de Pelotas, Rio Grande do Sul; assim como o livro Massacre na Granja São Bento, de autoria do escritor Luiz Felipe Campos. A obra de Renato Dias tem o design de Eric Damasceno e a revisão de Fátima Toledo, RD Comunicações.
SERVIÇO
Nacional de Jornalismo e Direitos Humanos
Organização: Movimento de Justiça e Direitos Humanos e Ordem dos Advogados do Brasil
Data: 11 de dezembro, segunda-feira
Horário: 19h30
Local: Sede da OAB, em Porto Alegre [RS]
Premiação Hors Concours: Diário da Manhã e Renato Dias