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ENTRETENIMENTO

Lágrimas para as vítimas da violência do “passado e do presente” em Goiás

  •  Porto Alegre, 11 de dezembro de 2017, 21h15. Uma noite com 24 graus. Movimento de Justiça e Direitos Humanos celebra jornalismo investigativo
  • Quatro reportagens on-line sobre conflito no campo e MST, caderno de delações de Mauro Borges e séries da ditadura, com livro, foram premiados
  • Repórter especial do DM, Renato Dias, jornalista, sociólogo e mestre em Direito e Relações Internacionais, é o maior homenageado da sessão
  • Livro-reportagem Tardia e Incompleta – A Justiça de Transição no Brasil será lançado em Goiânia, na próxima semana, na Assembleia Legislativa

Porto Alegre, 11 de dezem­bro de 2017, 21h15. Uma noite com calor, 24 graus. Às vésperas da decisão do Grê­mio [RS] contra o Pachucka, do México, por uma vaga na decisão do Mundial de Futebol. O trico­lor gaúcho venceu por um a zero. O Movimento de Justiça e Direi­tos Humanos e a Ordem dos Ad­vogados do Brasil [OAB] entre­garam o Prêmio Hors Concours de Direitos Humanos e Jornalis­mo a Renato Dias, 50 anos, re­pórter especial do jornal Diário da Manhã, de propriedade do jornalista, editor-geral e empre­sário Batista Custódio.

303 trabalhos haviam sido ins­critos para a 34ª edição.

É o que informa Jair Krishcke, presidente da ONG [Organiza­ção Nacional Não-Governamen­tal de Defesa dos Direitos Huma­nos, com sede no Rio Grande do Sul]. Um velho ativista dos Direi­tos Humanos na América Lati­na. Desde à época da ditadura ci­vil e militar no Brasil [1964-1985]. O prêmio contemplaria traba­lhos inscritos nas seguintes ca­tegorias on-line, impresso, rádio, Televisão, grande – reportagem [livro], especial, acadêmico, do­cumentário. A Comissão Julga­dora teria estabelecido cinco cri­térios básicos para a definição dos premiados.

A mesa composta na solenida­de descerá para entregar o prêmio a Renato Dias.

Com reportagens inscritas em três categorias, on-line [DM on-line], suporte impresso [Jor­nal Diário da Manhã] e grande reportagem, livro-reportagem, Renato Dias foi o maior home­nageado na noite de segunda­-feira última, em Porto Alegre, afirma Jair Krishcke. O repór­ter denunciou as prisões de três sem-terra, com suposto funda­mento na lei antiterrorismo. As degradantes condições das ca­deias em que estavam os ativis­tas pela reforma agrária. Mais: a escalada do trabalho escra­vo e da violência no campo, em Goiás e no Brasil.

Além do caderno especial que apontava as delações de Mauro Bor­ges Teixeira, governador de Goiás, de 1961 a 26 de novembro de 1964.

Para atingir acusados de subversão. Os 80 anos da pri­são de Domingos Velasco, à época do Estado Novo [1937- 1945]. Uma entrevista exclusi­va com Denize Goulart, filha de Jango. Assim como a recém­-publicação do livro Tardia e Incompleta – A Justiça de Tran­sição no Brasil – Uma análise comparativa do caso brasileiro com os do Cone Sul – Argentina, Uruguai e Chile –, da Europa do Sul – Itália, pós-Benito Mussoli­ni, Espanha, depois de Francis­co Franco, Grécia, com a que­da da Junta Militar, e Portugal, após a Revolução dos Cravos.

Uma carta a uma mãe de um desaparecido político. No dia das mães. Também compõe o acervo premiado.

A Comissão Julgadora que examinou minuciosamente os 303 trabalhos inscritos observou os critérios. Primeiro, da quali­dade do texto ou da imagem. Se­gundo, da investigação original dos fatos. Terceiro, da profundi­dade no tratamento da informa­ção. Quarto, da abordagem de temas socialmente relevantes. Quinto, dos valores éticos pro­fissionais refletidos no trabalho. Cada um dos critérios teria sido aplicado em todas as categorias vigentes, explica a organização do 34º Prêmio Nacional de Direi­tos Humanos e Jornalismo.

Hors concours. Pela série de re­portagens explosivas. O repórter es­pecial do Diário da Manhã, Rena­to Dias, ganhou o prêmio principal.

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Graduado em Jornalismo pela Alfa, formado em Ciên­cias Sociais, na Universidade Federal de Goiás, com pós-gra­duação em Políticas Públicas, ainda pela UFG, ele concluiu um curso de especialização em Gestão da Qualidade, pela Fieg, Sebrae-GO e CNI, e é, hoje, mestre em Direito, Relações In­ternacionais e Desenvolvimen­to, pela Pontifícia Universida­de Católica de Goiás [PUC-GO]. Workaholic, o escritor é autor de 11 livros-reportagem.

A saber: Luta Armada/ALN­-Molipo - As Quatro Mortes de Ma­ria Augusta Thomaz, História Para Além do Jornal – Um repórter exuma esqueletos da ditadura ci­vil e militar; O menino que a dita­dura matou – Luta armada, Var­-Palmares, desaparecimento e o desespero de uma mãe; Não! Os sem-gravata – Um escritor vai à Grécia, diagnostica a crise e desco­bre qual é a do Syriza e da Troika; Pequenas Histórias – Cuba, hoje – Uma revolução envelhecida ou a reinvenção do socialismo? Com entrevistas com Leonardo Padu­ra e Yoani Sánchez.

Em tempo: 1964-2016 – Pági­na Infeliz da Nossa História – Gol­pe depõe Dilma Rousseff e anuncia um futuro a Temer.”

Soldados de Leon – Meus Inimi­gos estão no Poder – Trotskistas no Brasil, a luta de classes, o interna­cionalismo e as revoluções socialis­tas no século 21; A paixão é verme­lha’; ‘Tardia e Incompleta – A Justiça de Transição no Brasil – Uma aná­lise comparativa do caso brasilei­ro com os do Cone Sul – Argentina, Uruguai e Chile –, da Europa do Sul – Itália, pós-Benito Mussolini, 1943, 1946; Espanha, depois de Francisco Franco, morto em 1975; Grécia, com a queda da Junta Militar; e Portu­gal, após a Revolução dos Cravos- 25 de abril de 1974.

O número de trabalhos inscri­tos totalizou 303.

TRABALHOS INSCRITOS

Entre eles, da TV Globo, Rio de Janeiro; Programa Domingo Espe­tacular, TV Record; Revista Época; jornal O Estado de São Paulo; Re­vista nacional Superinteressante; Zero Hora, de Porto Alegre; TV Fu­tura; Rádio Senado, Brasília [DF]; Band News, São Paulo; Correio do Povo, Porto Alegre; Diário Gaúcho, Porto Alegre; TV Record, São Pau­lo; TV Record, Rio Grande do Sul; Agência Pública; Repórter Brasil; Panda Filmes; O Popular, de Goi­ânia, Goiás, com reportagens de Rogério Borges, Carla Borges e Galtiery Rodrigues; Jornal do Co­mércio; Diário Popular, de Pelotas, Rio Grande do Sul.

Assim como o livro Massacre na Granja São Bento, de autoria do es­critor Luiz Felipe Campos.

34º PRÊMIO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS E JORNALISMO

dezem­bro de 2017, 21h15. Uma noite com calor, 24 graus. Às vésperas da decisão do Grê­mio [RS] contra o Pachucka, do México, por uma vaga na decisão do Mundial de Futebol. O trico­lor gaúcho venceu por um a zero. O Movimento de Justiça e Direi­tos Humanos e a Ordem dos Ad­vogados do Brasil [OAB] entre­garam o Prêmio Hors Concours de Direitos Humanos e Jornalis­mo a Renato Dias, 50 anos, re­pórter especial do jornal Diário da Manhã, de propriedade do jornalista, editor-geral e empre­sário Batista Custódio.

303 trabalhos haviam sido ins­critos para a 34ª edição.

É o que informa Jair Krishcke, presidente da ONG [Organiza­ção Nacional Não-Governamen­tal de Defesa dos Direitos Huma­nos, com sede no Rio Grande do Sul]. Um velho ativista dos Direi­tos Humanos na América Lati­na. Desde à época da ditadura ci­vil e militar no Brasil [1964-1985]. O prêmio contemplaria traba­lhos inscritos nas seguintes ca­tegorias on-line, impresso, rádio, Televisão, grande – reportagem [livro], especial, acadêmico, do­cumentário. A Comissão Julga­dora teria estabelecido cinco cri­térios básicos para a definição dos premiados.

A mesa composta na solenida­de descerá para entregar o prêmio a Renato Dias.

Com reportagens inscritas em três categorias, on-line [DM on-line], suporte impresso [Jor­nal Diário da Manhã] e grande reportagem, livro-reportagem, Renato Dias foi o maior home­nageado na noite de segunda­-feira última, em Porto Alegre, afirma Jair Krishcke. O repór­ter denunciou as prisões de três sem-terra, com suposto funda­mento na lei antiterrorismo. As degradantes condições das ca­deias em que estavam os ativis­tas pela reforma agrária. Mais: a escalada do trabalho escra­vo e da violência no campo, em Goiás e no Brasil.

Além do caderno especial que apontava as delações de Mauro Bor­ges Teixeira, governador de Goiás, de 1961 a 26 de novembro de 1964.

Para atingir acusados de subversão. Os 80 anos da pri­são de Domingos Velasco, à época do Estado Novo [1937- 1945]. Uma entrevista exclusi­va com Denize Goulart, filha de Jango. Assim como a recém­-publicação do livro Tardia e Incompleta – A Justiça de Tran­sição no Brasil – Uma análise comparativa do caso brasileiro com os do Cone Sul – Argentina, Uruguai e Chile –, da Europa do Sul – Itália, pós-Benito Mussoli­ni, Espanha, depois de Francis­co Franco, Grécia, com a que­da da Junta Militar, e Portugal, após a Revolução dos Cravos.

Uma carta a uma mãe de um desaparecido político. No dia das mães. Também compõe o acervo premiado.

A Comissão Julgadora que examinou minuciosamente os 303 trabalhos inscritos observou os critérios. Primeiro, da quali­dade do texto ou da imagem. Se­gundo, da investigação original dos fatos. Terceiro, da profundi­dade no tratamento da informa­ção. Quarto, da abordagem de temas socialmente relevantes. Quinto, dos valores éticos pro­fissionais refletidos no trabalho. Cada um dos critérios teria sido aplicado em todas as categorias vigentes, explica a organização do 34º Prêmio Nacional de Direi­tos Humanos e Jornalismo.

Hors concours. Pela série de re­portagens explosivas. O repórter es­pecial do Diário da Manhã, Rena­to Dias, ganhou o prêmio principal.

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Graduado em Jornalismo pela Alfa, formado em Ciên­cias Sociais, na Universidade Federal de Goiás, com pós-gra­duação em Políticas Públicas, ainda pela UFG, ele concluiu um curso de especialização em Gestão da Qualidade, pela Fieg, Sebrae-GO e CNI, e é, hoje, mestre em Direito, Relações In­ternacionais e Desenvolvimen­to, pela Pontifícia Universida­de Católica de Goiás [PUC-GO]. Workaholic, o escritor é autor de 11 livros-reportagem.

A saber: Luta Armada/ALN­-Molipo - As Quatro Mortes de Ma­ria Augusta Thomaz, História Para Além do Jornal – Um repórter exuma esqueletos da ditadura ci­vil e militar; O menino que a dita­dura matou – Luta armada, Var­-Palmares, desaparecimento e o desespero de uma mãe; Não! Os sem-gravata – Um escritor vai à Grécia, diagnostica a crise e desco­bre qual é a do Syriza e da Troika; Pequenas Histórias – Cuba, hoje – Uma revolução envelhecida ou a reinvenção do socialismo? Com entrevistas com Leonardo Padu­ra e Yoani Sánchez.

Em tempo: 1964-2016 – Pági­na Infeliz da Nossa História – Gol­pe depõe Dilma Rousseff e anuncia um futuro a Temer.”

Soldados de Leon – Meus Inimi­gos estão no Poder – Trotskistas no Brasil, a luta de classes, o interna­cionalismo e as revoluções socialis­tas no século 21; A paixão é verme­lha’; ‘Tardia e Incompleta – A Justiça de Transição no Brasil – Uma aná­lise comparativa do caso brasilei­ro com os do Cone Sul – Argentina, Uruguai e Chile –, da Europa do Sul – Itália, pós-Benito Mussolini, 1943, 1946; Espanha, depois de Francisco Franco, morto em 1975; Grécia, com a queda da Junta Militar; e Portu­gal, após a Revolução dos Cravos- 25 de abril de 1974.

O número de trabalhos inscri­tos totalizou 303.

TRABALHOS INSCRITOS

Entre eles, da TV Globo, Rio de Janeiro; Programa Domingo Espe­tacular, TV Record; Revista Época; jornal O Estado de São Paulo; Re­vista nacional Superinteressante; Zero Hora, de Porto Alegre; TV Fu­tura; Rádio Senado, Brasília [DF]; Band News, São Paulo; Correio do Povo, Porto Alegre; Diário Gaúcho, Porto Alegre; TV Record, São Pau­lo; TV Record, Rio Grande do Sul; Agência Pública; Repórter Brasil; Panda Filmes; O Popular, de Goi­ânia, Goiás, com reportagens de Rogério Borges, Carla Borges e Galtiery Rodrigues; Jornal do Co­mércio; Diário Popular, de Pelotas, Rio Grande do Sul.

Assim como o livro Massacre na Granja São Bento, de autoria do es­critor Luiz Felipe Campos.

O governador do Estado de Goiás, Marconi Perillo, me ligou, segunda-feira, às 16h, em Porto Alegre, para parabenizar-me pela premiação. Fiquei emocionado.” Renato Dias, jornalista


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