Um “tributo a Geraldo Vandré”, ícone das canções de protestos, como Pra Não Dizer que Não Falei das Flores, que obteve o segundo lugar no Festival Internacional da Canção, em 1968, Rio de Janeiro, outrora a Cidade Maravilhosa. N ano que não terminou, como aponta o jornalista Zuenir Ventura. É o show de Laércio Correntina, cantor e compositor goiano, cultuado por mercado underground do Centro-Oeste, autor de Eu Canto, no próximo dia 1º de maio, na Praça Universitária, batizada de Honestino Monteiro Guimarães. O ex-presidente da União Nacional dos Estudantes [UNE], preso em 10 de outubro de 1973 e desaparecido. Executado.
- Extrajudicialmente. Com ocultação de cadáver.
É a celebração, como em Cuba, do 1º de maio, o Dia Internacional da Luta dos Trabalhadores. Uma corrida para crianças, adultos e idosos também está programada. Quem informa é a sindicalista vermelha, de linhagem marxista, professora das redes pública e privada de ensino Ailma Maria de Oliveira, que chegou a ser presa e processada por defender os direitos dos motoristas e cobradores de ônibus e depois teve o seu inquérito arquivado por solicitação do Ministério Público Estadual [MPE]. Lutar não é crime, dispara. A líder popular anuncia ainda um passeio ciclístico, aberto às múltiplas faixas etárias, que sairá do Novo Horizonte, Goiânia.
INTERVENÇÃO POÉTICA
O palco estará aberto também para intervenções poéticas, avisa a dirigente trabalhista. Cantores e compositores de Goiás participarão do ato contra o Estado de Exceção, em defesa das liberdades democráticas, por Fora, Michel Temer!, assim como pela libertação do ex-presidente da República por dois mandatos consecutivos [2003-2006 e 2007-2010] Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-operário metalúrgico, que liderou as greves de 1978, no ABC, em São Paulo, chegou a ficar preso, em 1980, por 31 dias seguidos, no extinto Departamento de Ordem Política e Social do Estado de São Paulo [Dops-SP], com base na lei de Segurança Nacional.
- Por um novo amanhã!