A lgumas viagens são muito mais que apenas um novo carimbo no passaporte e podem atuar como um grande divisor de águas. Uma pesquisa revela que 7 em cada 10 viajantes brasileiros (73%) já tiveram uma grande mudança de vida inspirada por uma viagem. O número sobe (79%) quando falamos nos brasileiros da Geração Z (jovens de 18 a 24 anos).
O estudo com mais de 20 mil pessoas de 28 países mostra que para mais da metade dos viajantes brasileiros (51%) uma viagem já teve efeito positivo em sua saúde mental. Já 39% afirmaram que as férias já os ajudaram a tomar uma importante decisão: melhorar o condicionamento físico. Além disso, as viagens auxiliam a superar um grande medo (22%), aprender um novo idioma (19%) e a ter um propósito e paixão pela vida (16%). Outras importantes contribuições das viagens são os vínculos sociais: quase metade (42%) dos brasileiros diz que as férias proporcionam uma proximidade com a família e um a cada quatro diz que já fez uma amizade duradoura durante os dias de descanso.
Apesar de inspirar grandes mudanças, as viagens também trazem alguns arrependimentos. Inclusive, a Geração Z pode ser chamada também de “Geração Arrependida”, com mais de um terço dessa faixa etária se arrependendo de não ter sido mais aventureiro (37%) e três em cada 10 (31%) se arrependendo de não ter visitado lugares mais longe. Não é nenhuma surpresa que 41% da geração da selfie tenham ficado tristes quando não conseguiram tirar mais fotos para comemorar suas viagens. Esse número ficou em 34% nos viajantes em geral.
Independentemente da sensação de arrependimento, principalmente por conta das barreiras de idioma, despesas, direções e segurança no desconhecido, sete em cada 10 (71%) dos viajantes brasileiros superaram suas preocupações sobre viajar para um novo destino e acabaram visitando-o. A Geração Z está mais disposta a encarar suas ansiedades de viagem com tudo, com 75% dos jovens superando seus medos. Isso gera impactos positivos porque incentivou 49% a viajarem mais no futuro, 45% ficaram com uma sensação de conquista pessoal e 41% ganharam mais confiança na vida.