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Uma Cuba ‘retrô & vintage’ com a cara do passado rojo

  •  Carros antigos, das marcas Chevrolet e Ford, que circulam por Havana e a Ciudad Vieja constituem temas de exposição fotográfica
  •  Inspirado em Sebastião Salgado e em Henry Cartier Bresson, o fotógrafo Rubens Afonso Carvalho encerra exposição dia 14 de setembro
  •  Com uma máquina digital Nikon D-200 em suas mãos mágicas, de fabricação japonesa, artista é um dos ícones da fotografia realista e social

Velhos carros, das marcas Chevrolet e Ford, dão um ar retrô, vintage, à Havana, a Capital de Cuba, país socialista no Caribe, com 11 milhões de ha­bitantes, de língua espanhola. Re­novada, com uma nova constitui­ção federal, a ser homologada em consulta ou plebiscito. Com a per­missão para o estabelecimento da iniciativa privada, concessões ao mercado, propriedades privadas de imóveis, legalização da união civil homoafetiva e exclusão da re­ferência ao comunismo da Carta Magna, do texto constitucional. Sob o monopólio do poder pelo PCC. É o que retrata as imagens singulares, com angulação con­temporânea, cores e contrastes cli­cadas in loco pelo fotógrafo Ru­bens Afonso Carvalho, um gauche dos anos 70 & 80 do século passa­do. As fotografias compõe a sua ex­posição fotográfica aberta até o dia 14 de setembro, no antigo prédio do Ministério da Saúde, União, à Praça Cívica, Rua 83 esquina com a Rua 82, Setor Sul, no térreo, ao lado do Auditório Central do órgão, em Goiânia, capital do Estado.

– Havana é um patrimônio his­tórico, político, cultural, arquitetô­nico e imaterial da humanidade.

Nascido em Goiânia, dia 15 de março de 1951, sob a presidência da República de Getúlio Vargas, ‘O Pai dos Pobres’, nacional estatista, em sua versão trabalhista, com tintura populista, que se suicidou em24 de agosto de 1954, às 8h30, no Palácio do Catete, Rio de Janei­ro, é filho de Manoel Afonso Cas­tro e de Eracina dos Anjos Carva­lhos, dois dois já mortos, é casado com Ana Néry, sem filhos, é pos­sui como referências estéticas Se­bastião Salgado. O maior nome da fotografia no Brasil e na Amé­rica Latina. Além do francês Hen­ry Cartier Bresson. Assim como de Robert Capa. Ícones da fotografia mundial, explica, de forma pen­sativa, o funcionário anistiado da Empresa de Correios e Telégrafos [ECT], já aposentado e que teme a privatização da empresa, com o fe­chamento de agência e a eventual demissão de 100 trabalhadores. Com a transferência dos serviços para o mercado, para a iniciativa privada. No processo de privatiza­ção deflagrado com Michel Temer [MDB], com aval do PSDB, DEM, MDB e o ‘Centrão’. Tempos som­brios, hoje, com o golpe frio, líqui­do, pós-moderno de 2016, no Bra­sil, lamenta.

– Ah. Me esqueci ... Alberto Korda. Fotógrafo cubano. A cara do século XX.

O fotógrafo Rubens Afonso Carvalho formula novos projetos. Eclético, inventivo, multifacetado e com um incansável fôlego de ado­lescente, a estrela de Goiânia, da fotografia digital e analógica, quer embarcar em uma nova, ousada, pioneira e longa viagem. Com tem­po, tempo, tempo, destaca, anima­do. Para registrar a biodiversidade do Pantanal, registra o pesquisa­dor. Um circuito que deve envolver Cuiabá, Poconé, Bonito, revela ele. Com exclusividade ao DM Revista, o caderno de cultura do jornal Diá­rio da Manhã. A data não está defi­nida, explica. As imagens poderão render uma nova exposição foto­gráfica, informa. Com 30 anos na bagagem, nas estradas de Goiás, do Brasil e do Mundo, cara-meta­de de Ana Néry, funcionária públi­ca federal, do Ministério da Saúde, é graduado no curso de Fotografia da Faculdade Cambury. Não cus­ta lembrar: a instituição de ensino superior [IES] é de propriedade do economista Giuseppe Vecci, que exerce também o mandato de de­putado federal pelo PSDB do Esta­do de Goiás. Com extensas turmas formadas e enviadas para o merca­do de trabalho formal.

– A fotografia é a minha viagem e o meu registro para a modernidade.

Renato Dias, 51 anos de idade, é graduado no curso de Jornalismo e Comunicação Social. Formado em Ciências Sociais. Especialistas em Políticas Públicas. Mestre em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento. Com curso em Gestão da Qualidade Total. Além de estudos em Marxismos e pós­-marxismos. É autor de 15 livros­-reportagem. É de sua autoria, a obra ‘Cuba, hoje, uma revolução envelhecida ou a reinvenção do socialismo?’, com fotografias iné­ditas produzidas pela jornalista e fotógrafa Juliana Dias.

CRONOLOGIA

1953 Assalto ao Quartel Moncada

1955 Anistia a Fidel Castro Ruz

1959 1º de janeiro: Revolução

1961 Socialismo é implantado

1967 Morre Ernesto Che Guevara

1978 Morre algoz Ramón Mercader

1991 Início do Período Especial

2006 Fidel Castro deixa o poder

2016 Morre Fidel Castro Ruz

2018 Miguel Diaz-Canel no poder

14 De setembro: fim da exposição

Fonte: Cuba, hoje – De Renato Dias e Juliana Dias

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