Na última terça-feira (02/004), foi preenchido na Corte Superior de Los Angeles, processo contra a Walt Disney Studios. O mesmo consiste na alegação de que a empresa legitima uma descriminação salarial entre homens e mulheres que integram os cargos com funções similares dentro da empresa. O escritório que protocolou o processo, já processou anteriormente com relação ao mesmo problema outras empresas, contra a disparidade salarial no ambiente de trabalho.
O processo desmascara a situação real na Disney, hoje também dona da Marvel, que tem promovido uma série de filmes que colocam as mulheres como protagonistas, o então “empoderamento feminino” e defesa das mulheres .
LaRonda Rasmussen e Karen Moore são duas funcionárias de longa data da Disney, e que no presente momento se colocaram a questionar o posicionamento demagógico da empresa, que faz toda uma campanha – pretensamente – em prol das mulheres, mas que em suma, paga as mulheres trabalhadoras da empresa de maneira desigual com relação aos homens. As funcionárias por meio da denúncia pedem ressarcimento de benefícios perdidos e demais gratificações que não receberam.
A Disney não se posicionou sobre o processo, o que demonstra a verdadeira face da política de “empoderamento”, defendida pela esquerda pequeno-burguesa, que não representa a emancipação real das mulheres de sua opressão, não passando de mais um ponto das pautas identitárias que apenas servem para confundir e individualizar uma luta que deve ser coletiva.
O estúdio já havia sido acusado anteriormente de desigualdade salarial, mas também negou. Em um dos momentos em que a empresa se presta a fazer alguma justificativa, se baseia na ideia de meritocracia, onde aponta que as diferenças não são por parte de gênero, mas por funções diferentes e ou qualificação.
O fato desmascara a ideia de que alguma empresa imperialista iria de algum modo defender a emancipação de uma parcela que representa quase que mais da metade do contingente populacional mundial. Verdadeiramente, a participação dessas empresas em campanhas como as pautas identitárias, não passam de pura demagogia com a luta das mulheres, a atitude da empresa com relação a suas funcionárias deixa isso muito claro: as tratam como escravas.