Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
Billy Porter revelou em entrevista à Hollywood Reporter publicada nesta quarta-feira (19), o diagnóstico de HIV positivo, após 14 anos convivendo com a doença.
"Há 14 anos convivo com essa vergonha em silêncio. HIV-positivo, de onde venho, uma igreja pentecostal com uma família muito religiosa, é o castigo de Deus", afirma.
Segundo o ator americano, 2007 foi o pior ano de sua vida, pois, recebeu os diagnósticos de HIV e diabetes tipo 2 e assinou os papéis de uma falência.
Billy é de uma família religiosa da Pensilvânia por isso, o fato de ser portador do vírus foi um segredo que ele guardou até da mãe.
"Minha mãe já havia passado por tanta perseguição por parte da igreja por causa da minha estranheza, que eu simplesmente não queria que ela vivesse o seu 'eu te disse'".
"Não queria colocá-la nisso. Estava envergonhado, eu era a estatística que todo mundo dizia que eu seria".
Outro medo era as consequências em sua vida profissional, ele ainda não tinha ganhado o Tony pela performance no musical "Kinky Boots" (2013), nem estrelado "Pose", naquela época.
"Estava tentando ter uma vida e uma carreira, e não tinha certeza se conseguiria se as pessoas erradas soubessem. Seria apenas outra forma de as pessoas me discriminarem em uma profissão que já é discriminatória", conta.
"Tentei pensar a respeito o mínimo que pude. Tentei bloquear, mas a quarentena me ensinou muito. Todos nós fomos obrigados a sentar e a calar a boca", continua.
Novos trabalhos
Billy contou que a lista de atividades e planos é longa e inclui o lançamento de novas músicas e de um livro de memórias. No cinema, ele se prepara para interpretar a fada madrinha em Cinderela e dirige seu primeiro filme.
"A verdade é a cura. E espero que isso me liberte. Espero que isso me liberte para que eu possa experimentar uma alegria real e pura, para que possa experimentar a paz, para que possa experimentar a intimidade, para que possa fazer sexo sem vergonha".
