Um especialista em defesa de asteroides da NASA disse à Newsweek que, caso os cientistas encontrassem um asteroide vindo em nossa direção com apenas alguns meses de antecedência, explodi-lo em pedaços não seria uma ideia tão estranha.
Felizmente, o cenário só foi vivido no mundo da ficção científica até agora, mas impactos perigosos de asteroides são algo que os cientistas levam muito a sério no mundo real.
Esta semana, o Centro de Estudos de Objetos Perto da Terra (CNEOS) da NASA tem liderado um cenário fictício em que os delegados da 7ª Conferência de Defesa Planetária da Academia Internacional de Aeronáutica (IAA) foram encarregados de responder a um asteroide imaginário que deve atingir a Terra.
O cenário imagina que os cientistas descobriram que o asteroide, chamado 2021 PDC, vai atingir nosso planeta em apenas seis meses, o que significa que desviar a falsa rocha espacial de nós está fora de questão.
Se fosse na vida real, os cientistas considerariam seriamente o lançamento de uma bomba nuclear, de acordo com Lindley Johnson, oficial de defesa planetária da NASA. Mas não seria uma opção ideal.
Johnson disse à Newsweek: “Eu chamo isso de solução de Hollywood. Não está totalmente fora de sintonia.
Em vez disso, Johnson enfatiza a importância da detecção precoce – algo em que grupos como o CNEOS se especializam. Há também uma Rede Internacional de Alerta de Asteroide que, segundo Johnson, tem signatários de pelo menos uma dúzia de países ao redor do mundo.
Estamos em risco?
De acordo com a Nasa, diariamente caem sobre a Terra cerca de 100 toneladas de material interplanetário. A maioria desse material é pó liberado por cometas.
Contudo, a cada 10 mil anos em média, existe a possibilidade de que asteroides com mais de 100 metros atinjam a Terra e causem desastres localizados ou ondas capazes de inundar zonas costeiras.
A Nasa também estima que uma vez em "vários milhares de anos" um asteroide com mais de 1 km poderia se chocar com o nosso planeta.
Se isso acontecesse, a violência do impacto lançaria escombros para a atmosfera. Isso causaria chuva ácida, bloquearia parcialmente a luz do sol e, depois de algum tempo, essas rochas voltariam a cair em chamas sobre a Terra.
A tecnologia atual já permite identificar um objeto que se aproxima do planeta com vários anos de antecedência.
Mas, em todo caso, especialistas dizem que ninguém deveria se preocupar demais com o impacto de um asteroide.
O CNEOS esclarece que, neste momento, não se sabe de nenhum asteroide que tenha uma "probabilidade significativa" de cair sobre a Terra nos próximos 100 anos.
*Com informações da Terra
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