O presidente da Universal Music foi indiciado por cárcere privado após internar a ex-mulher à força em uma clínica psiquiátrica. As informações são da revista Veja.
A delegada Natacha Oliveira, da 14ª DP (Leblon), indiciou Paulo Lima após a conclusão do inquérito policial e caberá ao Ministério Público do Rio de Janeiro a decisão de denunciá-lo.
O executivo é acusado de internar Helena Tavares à força em uma clínica no Rio de Janeiro. Ela foi diagnosticada como bipolar por uma psiquiatra indicada pelo presidente da gravadora.
A denúncia foi feita por Helena, que afirmou ter ficado 21 dias internada à força numa clínica psiquiátrica porque o marido não se conformava com o pedido de separação. Caso aconteceu em outubro de 2019.
A escritora contou que só saiu da clínica graças a uma pessoa que conheceu no estabelecimento e avisou o namorado. Ele acionou uma advogada para liberá-la da internação.
No inquérito policial, o psiquiatra que atendeu Tavarez há três anos, Manoel Castro Sá, disse que a paciente não usava psicofármacos e não apresentava qualquer transtorno psiquiátrico.
A defesa do presidente da Universal Music alega que a internação foi recomendada por três profissionais diferentes. De acordo com Paulo Lima, médicos o disseram que a ex-mulher estava com "comportamentos estranhos" e que a bipolaridade foi encadeada pelo uso de medicamentos para emagrecer.
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