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Morte de Marília Mendonça encorajou Juliette a operar aneurisma: "Não queria tratar"

Juliette Freire falou pela primeira vez sobre o diagnóstico de aneurisma cerebral que recebeu em agosto do ano passado e que "sumiu". Durante o 'Conversa com Bial' na madrugada desta quarta-feira (9), a campeã do BBB 21 revelou que não queria tratar e nem falar sobre o assunto.

"Não falei (antes sobre) porque não estava preparada, porque eu precisava me curar antes de abrir isso. Minha mãe além do AVC tinha um buraquinho no coração, que era um dos meus propósitos de ganhar o BBB. A gente foi fazer essa cirurgia em SP e quando eu cheguei lá, a medica disse para eu fazer um check up", explicou.

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"No fundo, eu tinha medo de fazer de novo e eu sempre tinha a sensação que podia (ter um aneurisma) [...] Eu passei uma hora dentro da maquina e recebendo contraste na veia e eu tinha uma certeza no meu coração, que eu não sei de onde vinha (de que tinha um aneurisma). Aí quando eu saio, a doutora tinha reunido uma equipe de neuro e disse que eu tinha um aneurisma no mesmo lugar que minha irmã tinha", contou. A doença causou o AVC que matou a irmã da artista, Julienne, aos 17 anos.

"É pequeno, mas é em uma das principais artérias. Aí eu tinha certeza de que minha missão tinha sido cumprida, que o propósito era esse, que tinha acabado", desabafou. Juliette revelou que descobriu o problema de saúde logo após lançar seu primeiro EP. "Quando eu lancei meu EP, na semana que todo mundo estava festejando, eu estava engolindo a dor de saber que eu tinha o mesmo problema que minha mãe e minha irmã. As pessoas pediam sorriso, foto, alegria, que eu mostrasse minha vida. As pessoas me pediam tudo e eu não tinha mais nada. Eu só tinha medo e depois só aceitação".

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Marília Mendonça

"Você se recusou a tratar?", questionou Pedro Bial. Juliette respondeu que 'sim': "Não queria tratar, não queria operar, fazer nada". A paraibana revelou que só mudou de ideia ao saber da morte de Marília Mendonça, em novembro do ano passado, e decidiu buscar ajuda médica para que seus amigos e familiares não sofressem caso ela morresse por conta da doença.

"Aí eu estava na cama com meus amigos, e eles falando: 'Vai fazer, Juliette'. Senti algo muito forte. A gente olhou o celular e foi no dia que a Marília Mendonça morreu. Aí todo mundo ficou chorando e disse assim: 'Vamos fazer isso'. É muito ruim perder alguém assim. Liguei para o médico. Ao chegar em São Paulo, o médico falou: 'A gente não tem dúvida, é um aneurisma. A gente só quer saber o meio para tratá-lo. Vai fazer o cateterismo, vê a dimensão. Coloca a prótese ou fecha, e faz a cirurgia aberta ou não faz nada se for inoperável", detalhou.

"Me despedi! Tomei anestesia geral, fui para a mesa de cirurgia já com a certeza de que se terminasse ali estava tudo bem. Fiz minha parte, enfim. Aí acordo, o médico diz: 'Não tinha aneurisma. Todos tinham certeza, eu já estava escolhendo o tamanho da sua prótese'. É uma formação atípica, que raríssimas pessoas têm. Ele acredita que foi um caso em um milhão, eu acredito que foi um milagre. A minha vida é isso, eu vivo de milagres, então eu fico com a minha crença e eu estou aqui”, finalizou Juliette, emocionada.

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