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Bruno Fernandes foi à Justiça exigir uma indenização no total de R$ 3 milhões contra a Editora Record. O goleiro é condenado a 22 anos e três meses por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver de Eliza Samúdio.
De acordo com o Notícias da TV, o ex-atleta cobra R$ 1 milhão por dano moral e outros R$ 2 milhões por danos materiais. Ele alega uso indevido de imagem no livro 'Indefensável: O Goleiro Bruno e a História da Morte de Eliza Samudio', publicado em 2014.
A defesa de Bruno, que está em regime semiaberto desde 2019, alega que Fernandes não recebeu "um centavo" pela obra. O caso corre na 31ª Vara Cível do Rio de Janeiro. Uma audiência de conciliação está marcada para 15 de setembro.
Ainda segundo a publicação, o goleiro teve um pedido rejeitado pelo juiz Paulo Roberto Campos Fragoso, em julho, para que as vendas do livro fossem suspensas.
Escrito por Leslie Leitão, Paulo Carvalho e Paula Sarapu, o livro é uma reportagem construída como thriller policial. A obra seria adaptada em uma série do Globoplay, com direção de Amora Mautner. No entanto, a Globo cancelou o projeto por causa da enorme repercussão negativa.
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