Bruno Gagliasso, de 42 anos, foi um dos convidados do "Sem Censura", da TV Brasil, na noite de terça-feira (26). Durante uma bate-papo sobre racismo, o ator abriu o coração e revelou que, no passado, se reconhecia como uma pessoa “racista".
Em conversa com a apresentadora Cissa Guimarães, o artista explicou que a paternidade ajudou a livrá-lo do preconceito. "Aprendi vivendo. Eu era racista. Nós crescemos numa sociedade racista, que nos fez tornar racistas. É um processo que toda a gente tem que fazer. Primeiro, tens que te reconhecer como, e aí, ir trabalhando e aprendendo. E não esperar que nos queiram ensinar", iniciou.
"Foi a paternidade que me ensinou. Fiquei muito feliz com a paternidade e, ao mesmo tempo, muito triste de só ter aprendido na paternidade. Na pele nunca vou sentir, mas na alma vou porque não existe amor maior do que dos meus filhos. É uma dor que não dá para explicar", continuou ele.
Casado com Giovanna Ewbank, Bruno Gagliasso ainda relembrou a adoção de Titi e Bless, que são africanos. "Você tem duas opções: ou você recebe amor ou você perde seu tempo pra hater. Lembro que na época não foi nem sobre adoção de duas crianças pretas, foi adoção de duas crianças africanas. Desde quando amor tem CEP? Essa foi minha resposta. Não fui à África para adotar. Aconteceu da gente estar lá e o amor bater", finalizou.