Thammy Miranda virou um dos assuntos mais comentados do X, antigo Twitter, na manhã desta quinta-feira (4). O filho de Gretchen causou revolta dos internautas após assinar um pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o padre Júlio Lancellotti.
Em entrevista ao Globo, o vereador assinatura à CPI das ONGs na Câmara paulistana e afirmou que o nome do religioso não estava no requerimento. O padre está sendo acusado de comandar uma “máfia da miséria” por ajudar a população em situação de rua há mais de uma década. A iniciativa pela comissão é do vereador Rubinho Nunes (União Brasil).
Thammy ressaltou que não assinaria a proposta caso soubesse que o trabalho de Lancellotti seria investigado. "Em nenhum momento foi citado o nome do padre no requerimento, se tivesse jamais teria assinado porque defendo o trabalho dele. O padre está lá para ajudar as pessoas, nós estamos do mesmo lado", iniciou.
"O que está acontecendo é uma grande fake news, o vereador (Rubinho Nunes) está fazendo campanha política em cima. Acredito que 90% dos vereadores que assinou não são contra o padre, assinaram com a intenção de proteger os usuários e as pessoas que moram em torno. Nossa intenção é de proteger e inclusive com a ajuda do padre", acrescentou.
Em agosto de 2020, quando o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e outros políticos da extrema-direita atacavam Miranda por uma participação em uma campanha de Dia dos Pais da marca Natura, Júlio Lancelotti saiu em sua defesa.
"O que ofende a tal moral cristã? O pai trans que cuida de seu filho? Ou o abandono, a fome, o desrespeito, o veto ao auxílio emergencial às mães que criam seus filhos sozinhas?", disse o padre contra os ataques.
Após tomar conhecimento de que a CPI terá como alvo o padre, Thammy informou que fará um requerimento para retirar seu apoio.