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Filho adotivo de Cid Moreira relata supostos abusos do apresentador: 'Várias vezes por semana’

Roger Naumtchyk contou como era a rotina de assédios na casa do pai, que sempre negou as acusações.

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O cabeleireiro Roger Naumtchyk, filho adotivo de Cid Moreira, que morreu há uma semana, falou sobre sua relação com o pai. Em entrevista a Veja, o homem de 47 anos relatou quais seriam os supostos abusos cometidos pelo comunicador.

Responsável pela caracterização dos atores de Mania de Você, novela das 9 da TV Globo, ele afirma que o assédio começou logo no início da convivência e que o processo de adoção formal foi feito para evitar burburinhos. O ex-apresentador do Jornal Nacional sempre negou qualquer tipo de violência, afirmando que o herdeiro estava o "perseguindo" e "inventando histórias que nunca aconteceram".

Segundo Roger, ele só tomou consciência de que sofria abusos, anos depois: “Nessa época, para mim, aquilo não era estupro ou assédio. Não considerava um abuso, nem imaginava o que era aquilo. Só agora, mais recente, entendi que fui abusado. Um tipo de estupro. Depois de uns dois meses morando com ele, voltando para dentro de casa, me deparei com ele fora da sauna completamente nu", iniciou.

"Aquela situação me deixou em choque, a gente está falando em 1990. Eu era ingênuo em relação a isso. Subi logo ao escritório. Pouco tempo depois ele começou a dar uns gritos na sauna e desci correndo, achei que ele tivesse se machucado. E aí vi que ele estava se masturbando”, acrescentou.

Na sequência, o cabeleireiro contou: “Algum tempo depois, comecei a fazer a sauna com ele a seu pedido. Era 24 horas com ele, se ele ia para a Globo, eu ia também. Eu era sua sombra, considerado o carregador de malas, na Globo falavam que eu era ‘garotão do Cid’. Mas ele me tratava como filho. Até que um dia, nessas saunas, ele pediu para que eu passasse a ajudá-lo na masturbação”.

“Para mim, o fato tinha que ter penetração. Não imaginava que aquilo ali já se concretizava um abuso sexual. Estava tão condicionado com aquilo, que não me machucava, não me violentava, eu bloqueava. A gente sempre ficava no mesmo quarto [de hotel]. E nunca iam desconfiar. Se o filho é teu, é normal. Agora, se ficar no quarto com um garoto de 15 anos, pode gerar uma desconfiança. Era assim”, revelou ele.

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