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Gusttavo Lima, envolvido numa investigação sobre lavagem de dinheiro em jogos online, esclareceu a relação com a empresa Vai de Bet. A Operação Integration, a mesma que prendeu Deolane Bezerra no último mês, apontou que o cantor era sócio da bet.
Em sua primeira entrevista após ter tido seu nome envolvido na polêmica, o sertanejo declarou que a prática de promover casas de apostas não é exclusividade dele. “O contrato foi firmado em 2022, a gente cumpriu 100% com a empresa e a empresa cumpriu 100% com a gente. No final desse contrato, vamos fazer o quê? O que a gente vai estruturar de novo para fazer um novo contrato, uma nova forma que a gente vai executar isso? Com diversas empresas eu fiz esse tipo de negociação. Por exemplo, com gravadora, com empresa de tickets, ramo alimentício, parte imobiliário”, disse ele para o portal Migalhas.
“Esses dois anos eu fui garoto propaganda da Vai de Bet, não sou dono, nunca fui proprietário. Auxiliei a Vai de Bet no que foi preciso, como parte do meu contrato, e é isso. Isso é uma grande loucura, essa teoria, esse achismo de querer me ligar a tudo isso como se eu fosse o dono do negócio, o chefe. Não sou”, prosseguiu o artista.
Na sequência, Gusttavo Lima disse que, pela lógica da investigação, o país inteiro teria que ser preso. “Gusttavo Lima fez contrato com bet? Fez! Quantos anos artistas fizeram? Quais programas de televisão fizeram? Quantas televisões fizeram? Todos os times de futebol fizeram. Então, você vai ter que mandar prender um país inteiro. Não é justificando que não haja justiça para isso, tem que haver justiça e quando se há (algo errado), se identifica algo que tá chamando atenção, investiga”, declarou.
Por fim, o marido de Andressa Suita revelou que ficou surpreso com o pedido de prisão o qual foi inserido. “Contra documento, não há argumento. A gente tem toda a documentação, todos os contratos, notas fiscais. Nós temos tudo! Ainda perguntei para o advogado: ‘Doutor, mas o que é que a gente fez de errado?’ e ele falou: ‘Gusttavo, simplesmente não tem como explicar’. A gente enviou todo o nosso material para a Justiça do Pernambuco, que sequer na primeira parte foi analisada, né? Depois eu me surpreendo com um pedido de prisão".
"Quando a polícia civil foi no nosso escritório, a gente tava na Grécia e o Dr. Cláudio ainda ligou para a equipe lá da polícia. Ele explicou onde estava tudo, nota fiscal, contrato. A gente tá desde o começo de boa fé, mas fazer esse essa nuvem toda como seu Gustavo fosse o culpado de tudo isso, eu acho isso uma grande loucura”, encerrou.
