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Justiça aceita denúncia e Felipe Prior se torna réu em novo caso de estupro

O promotor ressaltou que o réu já havia sido acusado de atos semelhantes por outras muheres.

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Felipe Prior está envolvido em mais uma grande polêmica. O ex-participante do "Big Brother Brasil 20" se tornou réu em mais um processo de crime de estupro, após a Justiça de São Paulo aceitar uma denúncia feita em maio de 2023.

Segundo o relato do Ministério Público (MP), o crime teria acontecido durante uma viagem à cidade de Votuporanga, em São Paulo, no Carnaval de 2015. O influenciador teria forçado a relação sexual com a vítima dentro de uma barraca.

"No dia dos fatos, o acusado passou a beijar e a passar as mãos pelo corpo da vítima quando estavam na piscina, na presença de outras pessoas, o que deixou a ofendida constrangida, de modo que saíram dali e foram para uma barraca", relatou o MP.

""Na barraca onde a vítima dormia, sendo que a vítima estava de biquíni e o acusado de sunga, este foi rapidamente tirando sua roupa e forçou a cabeça da ofendida contra seu pênis para que ela fizesse sexo oral, sendo que o pênis do acusado chegou a chegou a tocar na boca da vítima", diz o documento. No relatório, o Ministério Pública destaca que Felipe Prior interrompeu o ato ao ouvir uma amiga da mulher se aproximando.

Em depoimento, o ex-BBB admitiu ter mantido relações sexuais com a vítima, mas negou o crime. Segundo a versão apresentada por ele, a mulher teria inventado os fatos, argumentando que ela só revelou o ocorrido anos depois. O promotor ressaltou que o réu já havia sido acusado de atos semelhantes por outras vítimas.

"O réu tenta fazer crer que a vítima teria inventado os fatos porque ficou enciumada por ele ter ficado [com outra mulher] no mesmo dia e até o final do evento carnavalesco. [...] os fatos somente foram revelados pela ofendida anos após o ocorrido, depois que a vítima tomou consciência efetiva de que tinha sido vítima de estupro e que não teve qualquer culpa pelo ocorrido. Se ela quisesse inventar os atos para prejudicar o réu, por ter se sentido enciumada, ela teria feito isso naquela oportunidade".

"Inventar fatos tão graves, por razões tão banais, não parece condizer com a personalidade da vítima. [...] Os fatos somente foram revelados pela vítima às autoridades após ela saber que o réu tinha praticado fatos semelhantes com outras mulheres, inclusive, valendo-se do mesmíssimo modus operandi", concluiu o promoter.

Na última terça-feira (10), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou a segunda condenação de Felipe por estupro e aumentou a pena de seis meses para oito anos em regime semiaberto, devido um estupro cometido em 2014, durante uma festa universitária.

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