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Luiza Brunet relata desafios na luta pelos direitos das mulheres

Ativista compartilha suas experiências e desafios na luta pelos direitos das mulheres e pela conscientização contra a violência doméstica

Luiza Brunet Luiza Brunet: Uma voz Incansável contra a violência doméstica

Luiza Brunet, ativista na luta contra a violência doméstica, concedeu uma entrevista exclusiva ao Diário da Manhã, onde ela fala sobre a luta pelos direitos das mulheres, conscientização e educação como pilares para contribuir pelo fim da violência contra as mulheres.

Ao ajudar vítimas de violência doméstica, Luiza Brunet reconhece que é necessário ter paciência, amorosidade e empatia. Ela destaca a complexidade das situações enfrentadas pelas mulheres que sofrem violência e a dificuldade de muitas delas em sair de relacionamentos abusivos.

"Ao longo dessa jornada de ativismo, o maior desafio é dizer para essa mulher que, quanto mais cedo ela sair, ela tem que entender. Mas a gente passa por um momento de sofrimento, porque você gosta ainda. Você acha que perdeu, que não vai encontrar nunca ninguém que vai acabar a vida, você vai sofrer", relata Brunet.

No entanto, a ativista enfatiza a importância de denunciar e romper com a cadeia de agressores. Ela alerta para a gravidade do ciclo de violência, que pode levar a desfechos trágicos como o feminicídio. Sua missão é oferecer esperança e apoio às vítimas, demonstrando que é possível escapar dos lugares sombrios onde se encontram.

Educação como base da mudança

Para a ativista, a verdadeira transformação da sociedade passa pela educação básica escolar e pelo ambiente familiar. Luiza destaca a importância que educação é a base para ensinar valores e comportamentos que promovam o respeito e a igualdade de gênero.

Luiza Brunet reconhece que ainda há muito trabalho a ser feito para combater a violência doméstica. Ela acredita que, por meio da conscientização, da educação e da mobilização da sociedade, é possível avançar na erradicação desse grave problema.

“Eu acredito que essa mudança passa muito pela educação básica escolar mesmo e dentro de casa, os pais procurarem um relacionamento saudável, que seus filhos não briguem na frente dos seus filhos, porque os filhos, eles vão é aprendendo, amar diferente.”

Luiza acredita que a conscientização não deve ser pontual, mas constante, com campanhas agressivas e impactantes, utilizando casos reais para mobilizar as pessoas. Ela enfatiza que a mudança passa pela massificação de informações sobre o tema, para que a sociedade como um todo se engaje na luta contra a violência doméstica.

"É muito importante que a gente tire esse tabu de falar com as crianças sobre violência, porque elas já sofrem desde muito pequenininhas. A gente precisa de uma forma lúdica, de uma forma educacional, levar essa conversa para dentro da sala de aula", ressalta a ativista.

Como ativista na luta contra a violência doméstica, Luiza Brunet reconhece que um dos principais desafios é a implementação de uma educação que aborde de forma clara e lúdica temas como proteção e violência de gênero. Para a ativista, é essencial que as crianças tenham acesso a essas informações desde cedo, pois a violência pode afetar vítimas desde o nascimento.

"Eu acho que é um grande desafio, porque a educação é tudo, é a base de tudo", enfatiza Luiza. Ela destaca a importância de levar essas conversas para dentro da sala de aula, garantindo que a conscientização seja trabalhada de forma contínua e consistente.

Um chamado à ação

Diante da preocupante realidade da violência doméstica, Luiza Brunet faz um chamado à ação para toda a sociedade. Ela incentiva as pessoas a ouvirem e apoiarem as vítimas, sem julgamentos, e a denunciarem qualquer forma de agressão.

"A sociedade precisa olhar e ouvir mais ao redor de você. Não julgar as pessoas da tua família, ou alguém próximo. Isso acontece também quando as pessoas que você ouve falar ou você escuta as dores de outra pessoa e você não se posiciona. Quando você não se posiciona, saindo de casa para fora, você é conivente com a violência", alerta Brunet.

Para finalizar, Brunet diz que é por meio da conscientização, educação e mobilização, é possível contribuir com o ativismo de Luiza Brunet e combater a violência contra a mulher. A esperança é que, juntos, possamos construir uma sociedade mais justa, igualitária e segura para todas as mulheres.

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