
Kaká Diniz, de 39 anos, foi mais um famoso a comentar sobre a recente polêmica de Claudia Leitte, que trocou "Iemanjá" por "Yeshua" (Jesus) na canção Caranguejo. Em suas redes sociais, o marido de Simone Mendes afirmou que não considerou o ato da loira como intolerância religiosa.
Segundo o empresário, a alteração não era financeiramente motivada nem prejudicava ninguém. Ele ainda levantou questões sobre os critérios para classificarem uma ação como intolerante.
"Eu acho a maior bobagem do mundo o que estão tentando causar com essa situação. Primeiro, os autores da música, eles têm total direito de proibir, ou não, ela de cantar. Tudo certo. Agora, justificar que é porque ela alterou a letra. Ela está se beneficiando disso? Ela está causando algum dano financeiro ou moral por conta de uma alteração de um nome de uma entidade que ela não cultua e colocar o nome de um Deus que ela cultua? Qual o problema disso?", iniciou.
"Ela está incitando ódio para que as pessoas odeiem outras pessoas que acreditam em uma religião diferente da dela? Ou em Deus ou deuses diferentes do dela? Não. E, outra coisa, vamos entrar no YouTube e começar a processar todo mundo que faz paródia, porque a maioria das paródias que estão lá, ou quase todas, não tem nenhuma autorização, todo mundo acha bonitinho, mas porque é uma cantora famosa que está falando o nome de Deus, está provocando isso tudo", declarou.
Kaká Diniz seguiu: "Elas implicam essa característica às pessoas simplesmente porque elas não cultuam aquele Deus que elas acreditam. Eu acredito em Jesus e uma pessoa não acredita em Jesus, não é por isso eu vou tentar destruir a vida dela", disse Kaká, que acredita que a intolerância religiosa só existe quando uma pessoa se manifesta explicitamente contra uma religião que ela não segue".
"Não estou dizendo para você que não existe intolerância religiosa. Existe intolerância religiosa, intolerância sexual, intolerância política, intolerância racial. Existem vários e vários tipos de preconceito enraizados dentro de pessoas e que elas expressam isso, externam isso de forma pública contra outras pessoas. Eu não estou dizendo que não existe, estou dizendo que a gente não pode associar esses termos a todo mundo", afirmou o empresário. "Se eu não falo o nome de um Deus ao qual eu não cutuo, isso não é intolerância religiosa", finalizou o marido de Simone Mendes.