Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
Vanessa Lopes, de 22 anos, quebrou o silêncio e decidiu falar pela primeira vez sobre sua desistência do 'BBB 24' e seu estado de saúde. Em entrevista ao 'Fantástico', a tiktoker comentou sobre o tratamento psiquiátrico que está realizando desde que deixou o programa.
"Segundo meu psiquiatra, tive um quadro psicótico agudo, que é como se a minha mente rompesse com a realidade. É como se minha mente rompesse com a realidade. É como se eu não entendesse mais o que é imaginação e o que é real. Isso acontece por estresse, pela falta de sono, pela ansiedade, medo do que tava acontecendo lá fora no programa, medo que tava acontecendo dentro do programa", iniciou.
Para Lopes, o trabalho nas redes sociais teve influência em seu quadro. "O medo do julgamento, do que as pessoas vão achar da gente foi o que mais me pegou naquele momento, tudo o que já vivenciei na internet. Foram dores minhas que vieram à tona", desabafou.
A ex-BBB relatou que a decisão de apertar o botão para deixar o confinamento foi a melhor decisão que poderia ter tomado. "Eu continuo achando que a decisão foi um alívio, eu continuo muito feliz. Obviamente que eu queria viver muito aquela oportunidade, porque é uma oportunidade única, é uma oportunidade que maioria das pessoas deseja. Mas que eu não tava bem para viver aquilo. Então eu prefiro estar em casa, com os cuidados médicos, tomando meus remédios e com a minha família e meus amigos do que realmente estar da forma que eu tava lá", contou.
Presença assídua nas redes sociais, Vanessa Lopes ainda não voltou a usar seus perfis desde que desistiu do reality show. No bate-papo, a jovem afirmou que o programa mudou sua perspectiva de vida: "Às vezes, eu acho que a minha geração é muito da correria. É uma geração do 'ai, tenho que fazer aquilo'. Mas primeiro, pra fazer algo, a gente que se cuidar".
Antônio Geraldo da Silva, médico que está cuidando da jovem, enfatizou que o quadro psicótico agudo poderia acontecer até com quem nunca apresentou algum problema antes. "Não precisa ter história nenhuma pregressa para chegar a esse diagnóstico. O futuro vai depender totalmente do que você faz no presente com a doença. Quanto mais cedo você intervém, mais cedo terá o melhor prognóstico", disse.
