Raul Gazolla afirmou que o documentário Pacto Brutal, da HBO Max, causou a morte de Guilherme de Pádua. Participando do podcast Ticaracaticast, o ator disse que o assassino de Daniella Pérez não aguentou a pressão com a repercussão da série.
De acordo com o artista, a produção foi uma condenação à morte de Guilherme, que morreu no ano passado, vítima de infarto. “O documentário foi uma lavada de alma da Glória, minha e de todas as pessoas que participaram da produção e que viveram aquela época. Sou a favor da pena de morte. Vou te dizer que o assassino foi condenado a pena de morte porque esse documentário levou muita pressão a ele”, iniciou.
“Ele ficou 30 anos sendo pastor de uma igreja em Minas Gerais, vivendo como se fosse um rei. Dando conselhos de amor e casal, como se fosse Deus. Quando o pessoal viu o documentário, começaram a perguntar: ‘Escuta, você matou uma menina com 18 facadas?", continuou.
Na sequência, Raul contou que de Pádua prometeu entrar na justiça contra os responsáveis pela produção após não ter sido ouvido para dar sua versão sobre a história. “Ele foi para imprensa reclamar que ninguém perguntou nada a ele. Claro, porque todas as versões que ele deu foram mentirosas. A única versão real e provada foi colocada no documentário, que se baseou no julgamento”, explicou.
“Ele morreu com 53 anos por causa de um infarto fulminante. Para mim, ele perdeu uns 30 anos de vida porque a gente vive mais ou menos até uns 80 anos. Foi ceifado. Vida que segue”, finalizou.
Daniella Perez foi assassinada com 18 perfurações no corpo por Guilherme de Pádua, então colega de elenco da novela De Corpo e Alma, e pela esposa dele, Paula Thomaz. Gazolla era casado com a filha de Glória Perez quando ocorreu o crime em 28 de dezembro de 1992.